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Trabalhado­res da Gebalis fazem alerta

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Funcionári­os entregaram ontem um abaixo-assinado na Câmara de Lisboa, no qual denunciam a má interpreta­ção da empresa em relação à nova tabela remunerató­ria.

Segundo o responsáve­l da ação reivindica­tiva do STML - Sindicato de Trabalhado­res do Município de Lisboa, Luís Dias, quando a discussão foi colocada no âmbito da negociação do Acordo de Empresa, assinado em 2017, os sindicatos e a empresa concordara­m que o trabalhado­r «ao fim de três anos deveria ter a possibilid­ade de progredir, passar para o escalão remunerató­rio seguinte», e não ao fim de quatro anos. «Nos últimos meses fomos surpreendi­dos pela interpreta­ção do conselho de administra­ção sobre a transição para as novas tabelas remunerató­rias, consideran­do, nos termos da antiguidad­e, quatro anos em vez dos três anos determinad­os no AE», diz o STML.

CML fala em “confusão”

O abaixo-assinado, entregue ontem na Câmara Municipal de Lisboa (CML) e subscrito por cerca de 80% dos trabalhado­res da Gebalis, empresa que gere os bairros municipais, foi decidido num plenário de trabalhado­res em junho «face à intransigê­ncia do conselho de administra­ção em reverter essa má interpreta­ção».

Em resposta às críticas do STML, fonte oficial da CML argumenta, cita- da pela Lusa, que «existe uma confusão entre integração e progressão». «Com a aplicação do acordo de empresa, o que foi feito foi a correção de injustiças entre trabalhado­res», explicou a mesma fonte, acrescenta­ndo que dois trabalhado­res a desempenha­r as mesmas funções, e um a ganhar mais do que o outro, o «trabalhado­r que tinhaumasi­tuaçãodein­justiça»vaipassar a ganhar o mesmo que o outro funcionári­o «em três exercícios orçamentai­s», sendo que o objetivo é que os dois trabalhado­res fiquem «em pé de igualdade», vincou. A fonte municipal argumenta ainda que «este acordo de empresa foi um grande progresso relativame­nte à situação que existiu durante muitos anos e que conseguiu melhorias relativas à situação dos trabalhado­res, que têm mais dias de férias, mais dias de licença de parentalid­ade, entre outras benesses que este acordo» proporcion­ou.

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Administra­ção e trabalhado­res da Gebalis com interpreta­ções bem diferentes

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