Só não as sente quem não quer...
As alterações climáticas determinam fenómenos extremos – como o aquecimento global ou os gases dos combustíveis fósseis – têm provocado catástrofes mortíferas, cíclicas e medonhas. Os EUA são assolados com fogo e fúria. A imprensa revela que as chamas na Califórnia, há muito a lavrar, só serão extintas em setembro(!). As furiosas cheias deixam um rasto de miséria. Pela voz amaneirada e conteúdo errático, do seu presidente, que não assinou o Acordo Climático de Paris, parece uma ironia da Mãe natureza. As ignições também são provocadas pelo sobreaquecimento. Quando os incêndios não se conseguem combater e apagar de início, geram-se situações graves. (...) Quais as soluções? A prevenção! O abandono do interior e a litoralização do País não pode continuar. Urge o ordenamentodo território. Repovoamento incentivado às populações, apoiadas com serviços públicos e coesão territorial. Aceiros entre herdades para o combate musculado. Reflorestação, onde o pinheiro bravo e o eucalipto combustível não sejam dominantes. Apostar nas árvores ‘bombeiras’ que também são rentáveis. O Presidente do Conselho Nacional do Ambiente, Filipe Duarte Santos, disse ao Expresso: «A problemática da mudança do clima é para a maioria das pessoas difusa, complexa e afectada por grandes incertezas. Por outro lado, existe e promove-se a percepção errada de que a solução de uma transição energética é prejudicial ao crescimento económico dos países e à prosperidade das pessoas’’. Subscrevo.