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Êxodo de chefias no Gaia/espinho

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Diretor clínico e chefias do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/espinho, num total de 52 clínicos, demitiram-se em protesto contra as “condições indignas”.

Oanúncio foi feito ontem pelo presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, António Araújo, em conferênci­a de imprensa, no Porto, onde o diretor clínico demissioná­rio daquele centro hospitalar, José Pedro Moreira da Silva, apontou como causas para a demissão coletiva as «condições indignas de assistênci­a no trabalho e falta de soluções da tutela».

Administra­ção reage

Em reacção a estes desenvolvi­mentos, o Conselho de Administra­ção (CA) do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/espinho (CHVNG/E), esclareceu ontem, data da entrada do pedido de demissão dos 52 clínicos, que havia um clima de diálogo para a resolver os problemas denunciado­s. «Das reuniões realizadas entre presidente do CA, diretor clínico e diretores de serviço não resultou qualquer pedido de demissão, tendo sido ex- pressa a vontade de continuar a trabalhar para a melhoria do CHVNGE», afirmou o Conselho de Administra­ção, em resposta a questões da Lusa colocadas após a demissão dos responsáve­is clínicos do hospital.

Segundo a administra­ção daquela unidade de saúde pública, desde que em março se tornaram conhecidas as queixas dos responsáve­is clínicos do centro hospitalar, a administra­ção «promoveu reuniões, quer conjuntas quer com cada diretor de serviço, da qual resultou uma posição uniforme entre CA e os vários dirigentes e quadros do CHVNGE».

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No total, 52 clínicos demitiram-se: diretor clínico e 51 responsáve­is de serviço

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