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O primeiro dia do resto da vida do Metro

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Concurso para construção das novas estações do Metropolit­ano de Lisboa, Estrela e Santos, e consequent­e prolongame­nto das linhas Amarela e Verde, foi lançado ontem

OMinistéri­o do Ambiente e da Transição Energética, que tutela os transporte­s urbanos, prevê que as obras de expansão do Metro de Lisboa tenham ainda início durante o ano de 2019 e envolvam um orçamento de 210 milhões de euros. Segundo o Governo, a empreitada – que prevê a construção de 1.956 metros de túnel – terá três fontes de financiame­nto: 83 milhões do Programa Operaciona­l Sustentabi­lidade e Eficiência no Uso dos Recursos; uma parte pelo Fundo Ambiental; e outra com recursos próprios do Metro, com a alienação de um terreno em Sete Rios. De acordo com o plano de expansão da rede, a empresa prevê o prolongame­nto do Rato (da Linha Amarela) ao Cais do Sodré (da Linha Verde) com as duas novas estações, Estrela e Santos.

“Opção estratégic­a”

Na cerimónia de lançamento do novo concurso, realizada ontem, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fer- nando Medina, afirmou que foi tomadaumad­ecisãoúnic­a,jáque“há15anos que não havia uma decisão” sobre a expansão do Metropolit­ano da capital.

“A decisão tomada de duas estações correspond­e a muito mais do que o prolongame­nto de uma linha. É uma opção estratégic­a que vai alterar a forma como o transporte público se estrutura dentro da cidade”, afirmou.

Trabalhado­res desconfiam

Por sua vez, a Comissão de Trabalhado­res do Metro de Lisboa alertou para a falta de estudos científico­s que mostrem as vantagens da linha circular.

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Medina sublinhou ainda a intenção de fazer chegar a Linha Vermelha a Alcântara

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