O telefonista de Belém
Impensável até agora. Temos um presidente da República e Chefe das Guerras internas que virou telefonista sem nunca ter preparação de radiotelegrafista nem dominar o código Morse, sequer. Esta falha num professor superior é grave e pode comprometer as acções em curso, quer em Tancos quer nos canais televisivos que estão no ar e em terra. O homem da fé nos contactos afectuosos, quase porta-a-porta, agora meteu-se ao telefone e não poupa artista ou apresentadora de programa ‘triimtriim’ ou ‘pimba’, com boa amostra, e a meter cavilha em tudo quanto é buraco. O chefe da estação, parece ter todo o tempo do mundo para estar em tudo e em todas, menos para estar presente na tomada de posse do eleito e polémico Nicolás Maduro, na Venezuela, obedecendo a estratégia da UE e ao conluio dos EUA, mas a desfazer-se numa corrida para estar de corpo e alma no Brasil, na companhia de um fascista, o ex-capitão Bolsonaro, eleito presidente daquele país (...). Marcelo, tem de agora em diante, de permanecer na central de comunicações e armado nas suas novas funções de funcionário de call-center (...) O telefonista Marcelo, continua a ter que fazer as devidas compensações aos demais apresentadores e artistas e a sua nova paixão é o telefone (...). Com os gastos e os seus gestos, podemos nós. Mas cada vez menos!