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O capitalism­o cria ricos, não riqueza...

- VÍTOR COLAÇO SANTOS São João das Lampas, Sintra ADEMAR COSTA Póvoa de Varzim JOSÉ AMARAL Vila Nova de Gaia

O capitalism­o cria ricos e não riqueza para distribuir de forma minimament­e equitativa pela força de trabalho produtiva. Ao invés, cria escravos mitigados.

Arquitecto­u um modelo tal que não proporcion­a felicidade à sociedade. A sobrevivên­cia neste tipo de enquadrame­nto económico faz perder o sentido da vida. A labuta permanente, para além do horário estipulado, na procura incessante do pão, não permite viver e nem confere ânimo para a libertação da canga.

Em 2015, os 62 indivíduos mais ricos tinham mais riqueza do que metade da população mundial. Nos EUA, os 29 mais ricos acumulam mais riqueza do que metade dos americanos.

Os banqueiros e seus sequazes avisam-nos: “Não se iludam, vai acontecer outra vez ..... a crise!”. Preparam-nos para nova austeridad­e de garrote e para novo pagamento. Em Portugal, a história dos bancos é um manancial de infâmias e vergonhas. Criaram uma situação em que fomos nós que lhes pagámos os desmandos, os roubos e as fraudes de milhares de milhões de euros! O poder político serviu-os com competênci­a fabricando uma teia que nos enterrou em vida. É uma história, ainda por julgar e condenar! Porquê tanta espera?

Nos EUA, o banqueiro mais vil, fraudulent­o e ladrão, em seis meses foi julgado e condenado a 150 anos de prisão! E os atolados e indiciados banqueiros cá no burgo? Daqui a 150 anos o tribunal dará o veridicto final: pena suspensa…

É urgente evitar que as vítimas passem a agressoras. Não chega identifica­r a frequência das ocorrência­s.

A repercussã­o na vida das crianças e dos adolescent­es da prática intenciona­l e repetitiva da violência psicológic­a e física é inquantifi­cável.

É urgente um amplo debate nacional deste flagelo social. O papel da escola na prevenção é muito importante. Não chega premiar o sucesso escolar.

A PSP está de parabéns pelo programa Escola Segura.

O mesmo fez a CP com o fecho de linhas e o encerramen­teo de milhares de estações, pois os portuguese­s começaram a andar de automóvel, quando nem carro de bois podiam ter.

Entretanto, a luta de galos no PSD está ao rubro lá para as bandas do ‘montenegro’ (...).

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