Lisboa acolhe mais de 400 sem-abrigo
Autarquia recebeu 451 pessoas e serviu 886 refeições durante a fase amarela do plano de contingência para proteger as pessoas em situação de sem-abrigo
ACâmara Municipal de Lisboa informou ontem que foram recebidas 451 pessoas e servidas 886 refeições durante a fase amarela do plano de contingência para proteger as pessoas em situação de sem-abrigo das baixas temperaturas, ativada entre quarta-feira e domingo passado.
Numa nota enviada às redações, o município alfacinha informa que, além das 451 pessoas, foram recebidos 10 animais de companhia em situação de sem-abrigo. O comunicado acrescenta que “foram servidas um total de 886 refeições”, das quais “670 refeições ligeiras” e “683 bebidas como chá, café, leite, sumos e água”. “O dispositivo contou com quatro carrinhas para transporte de pessoas, com motorista e técnicos sociais das várias instituições parceirasdacâmaramunicipal”,podelerse na mesma nota.
Para repetir, se necessário
A autarquia lisboeta, liderada pelo socialista Fernando Medina, destaca que, a partir do Pavilhão Casal Vistoso, “houve 150 encaminhamentos para pernoita para cinco centros de acolhimento e um pavilhão” e “foram referenciadas e tratadas 32 pessoas com problemas de saúde, sendo que três delas tiveram encaminhamento hospitalar”. Por fim, “o dispositivo do Pavilhão do Casal Vistoso voltará a ser ativado caso se voltem a verificar as temperaturas mínimas dos últimos dias”, sublinhaacâmaramunicipalhoplanoestá neste momento na fase azul, “em que à monitorização da Proteção Civil se acrescenta um reforço das equipas técnicas de rua para a distribuição de agasalhos e bebidas quentes”.
De recordar que a fase amarela do plano de contingência da Câmara Municipal de Lisboa para proteger as pessoas em situação de sem-abrigo do frio foi ativada na passada quarta-feira às 17h – no mesmo dia, foi anunciado que o Pavilhão Municipal Casal Vistoso iria ficar aberto para que as pessoas pudessem “aceder a refeições quentes, dormir com temperatura adequada e também roupa quente”, bem como várias estações do metro lisboeta.