Conselho a José Mourinho
Longe vão os tempos em que ia ao velho Campo dos Arcos, na sua bonita cidade de Setúbal, ver o meu Sporting contra o Vitória de Setúbal, onde na baliza estava o seu saudoso pai, Felix Mourinho.
Velhos tempos! Tenho acompanhado a sua brilhante carreira, principalmente como treinador, e não vou perder tempo, porque toda a gente conhece o seu brilhante palmarés, principalmente “lá fora”.
Caro José Mourinho, de certeza absoluta que não lerá este texto de opinião, mas quem o escreve – um “jovem”... a caminhar para as nove décadas de vida, e a ver “bola” desde os seis meses de idade... acompanhado, pelo meu saudoso Pai –, aprendi que, como em tudo na vida, em qualquer profissão, às vezes, é preciso parar, reflectir e, sobretudo, como no seu casom voltar às origens, ou seja, regressar à sua bonita cidade, que é Setúbal.
Como seria bom ir treinar o velho Vitória... mas, porque não dizê-lo, o dinheiro é a mola real da vida e este clube não tem ‘pipas de massa’ para lhe pagar.
A idade, caro José Mourinho, não perdoa e os chamados clubes de topo desta Europa, e não só, estão a optar por jovens treinadores... e aqui, para encerrar estas linhas, lhe faço um pedido: faça as suas malas e regresse, por uns tempos, ao nosso futebol (quanto eu gostaria que se sentasse no banco, a treinar o meu Sporting Clube de Portugal...) mas, se não fosse este, outro, como o Sprot Lisboa & Benfica, Futebol Clube do Porto, e, porque não, o seu velho “Vitórria”.
Está na hora de o fazer, caro Zé Mourinho: o ADN (a data nascimento)...
Felicidades.
A Cristina precisa da nossa solidariedade. Como se não bastasse a guerra psicológica e as deprimentes condições de trabalho, foi despedida por “justa causa”.
Esta guerreira não desiste do seu posto de trabalho. Espero que os que escrevem para o correio do leitor não se esqueçam dela, ao invés de artigos de opinião sobre futebol.
Vamos destacar no Destak a justa luta da Cristina Tavares. O Presidente da República podia fazer-lhe um telefonema de solidariedade.
Se nos dias de hoje as assimetrias em meios monetários são cada vez mais abissais entre cidadãos ricos, remediados e pobres, não compreendemos que se meça pela mesma tábua rasa quem ganha milhões ou tostões.