Zero quer novo plano de qualidade do ar
Ambientalistas defendem maior exigência nas Zonas de Emissões Reduzidas de Lisboa e criticam a falta, desde 2012, de um novo plano de melhoria da qualidade do ar
Aassociação ambientalista Zero defendeu ontem uma maior exigência nas Zonas de Emissões Reduzidas (ZER) da capital e criticou a falta em Lisboa e Vale do Tejo, desde 2012, de um novo plano de melhoria da qualidade do ar. “A Zero tem constatado a ausência de fiscalização da Zona de Emissões Reduzidas, com a observação de inúmeros veículos em circulação, nomeadamente táxis, com matrículas que indiciam uma idade superior a 18 anos na zona da Baixa lisboeta, além de veículos anteriores a 1996 na zona 2”, salientou, em comunicado, a associação ambientalista.
Medidas impõe-se
A Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável assinalou ontem a entrada em vigor, em 15 de janeiro de 2015, da3ªfasedaszeremlisboa,quelimitam em duas áreas distintas a circulação de veículos mais antigos, e mais poluidores, com vista a melhorar a quali- dade do ar na cidade, salientando que a sistemática ultrapassagem dos valores limite de diversos poluentes no centro da cidade, causada pelo tráfego rodoviário, mostra a necessidade de medidas para “salvaguardar a saúde” de quem vive e trabalha em Lisboa. Entre as medidas para a redução drástica do tráfego rodoviário no centro – considerando o corredor da Av. da Liberdade como a zona com pior qualidade do ar –, a Zero propôs “a proibição de atravessamento da Praça dos Restauradores e do Rossio”, com exceção do tráfego local, e “maior articulação entre os vários modos de transporte coletivo”.