A caminho do ano de 2030
Oano de 2030 é já amanhã. Por isso, seja no âmbito das responsabilidades municipais, seja no âmbito das funções metropolitanas, temo-nos empenhado a preparar os estudos, os argumentos e as parcerias para lutar pelo melhor e mais justo financiamento para o novo quadro comunitário que se iniciará em 2021. Gaia tem centrado a sua ação no investimento inteligente e no desenvolvimento sustentável, com base nos dez pilares da sua Agenda de Desenvolvimento Sustentável. Todos eles são inspirados na agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, adotada na sua Cimeira para o Desenvolvimento, que decorreu em Nova Iorque em 2015 e é constituída por 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas a alcançar até 2030. O município de Gaia, consciente das suas responsabilidades e da importância do seu exemplo (é o terceiro município mais populoso do país), assumiu a necessidade de criar um consistente quadro concetual que balize as suas ações e medidas, evitando o seu caráter avulso e casuístico e dando-lhes, ao invés, um conjunto estruturado de referências estratégicas e desenvolvimentistas. Localmente, este é o caminho a seguir. Em simultâneo, exige-se que a região tenha uma palavra decisiva sobre as prioridades do novo quadro – para além do já apresentado PNI e do trabalho desenvolvido e a desenvolver nesse âmbito –, assumindo a sua própria responsabilidade e reconhecendo que, apesar dos muitos esforços de investimentos públicos e privados, nos últimos anos, se não décadas, tem vindo a sofrer alguns abalos do ponto de vista da sua homogeneidade. Há, ainda, muita coisa para fazer e a melhor forma de concretizá-la é em conjunto, com uma região unida num diálogo consistente e que consiga ser uma verdadeira força junto do poder central.