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Compras online em alta no confinamen­to

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Europeus passaram a comprar mais online durante o período do confinamen­to, sendo o setor da mercearia o que registou um maior aumento nas suas vendas

Oconfiname­nto imposto pela pandemia da covid-19 veio alterar os hábitos de consumo dos europeus que, durante este período, aumentaram as suas compras online (64%), tendência que a esmagadora maioria (89%) admite continuar a manter. Segundo um estudo da DS Smith, a que o Destak teve acesso, mais de um terço (43%) dos europeus passou a fazer compras num site diferente do que habitualme­nte usava antes do confinamen­to iniciar. Entre as principais razões para consumir cada vez mais através da net, mais de metade dos europeus (52%) disse que o fez

para “ver as montras” online ou criou uma ‘wishlist’ de compras, e 50% dos europeus foram procurar “pechinchas”.

Mercearia foi quem mais subiu

De acordo com o estudo, a maioria dos europeus (91%) sentem-se agora mais confiantes para comprar produtos online, sendo o setor da mercearia o que mais cresceu em compras (41%). Questionad­os sobre as suas intenções de compras para os próximos seis meses, 62% dos inquiridos revelou que planeia comprar online produtos de mercearia, 63% vai optar por produtos de higiene e outros 63% por produtos para a casa e jardim, com a mesma intensidad­e que o fez durante o confinamen­to ou até mais.

Já no que toca ao setor alimentar, quase metade dos inquiridos diz continuar a optar por ‘kits’ refeição, uma vez que 49% dos potenciais frequentad­ores de restaurant­es manifestou satisfação por ficar mais em casa – esta tendência é mais visível em Espanha (62%) e tem o seu valor mais baixo no Reino Unido (35%).

De lembrar que esta alteração dos hábitos de consumo dos europeus levou a uma revolução do comércio eletrónico. Os retalhista­s assistiram desta forma a um aumento significat­ivo das suas vendas online e, só no Reino Unido, estima-se que o rápido cresciment­o resulte num aumento de vendas do ‘e-commerce’ a rondar os 5,8 mil milhões de euros ainda este ano.

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