Destak

“Ter fé é a chave que nos permite viver”

Acaba de estrear nos cinemas nacionais ‘Posto de Combate’, filme que conta com Orlando Bloom. Pretexto para falar com o ator, que está prestes a ser pai pela segunda vez, fruto da relação com a cantora Katy Perry

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Nasceu com nome e aura de ouro, este seráfico e forte Orlando Jonathan Blanchard Bloom. Filho de escritores e cirurgiões e lutadores anti-apartheid, entrou para o teatro aos 16 anos e hoje já tem no bolso colaboraçõ­es constantes com tudo que é ‘Senhor dos Anéis’, Cameron Crowe, Ridley Scott ou ‘Piratas das Caraíbas’. Procurem um cruzamento luminoso em Hollywood, tentem localizá-lo nos céus. Pois é aí que Orlando Bloom está, no meio das histórias e das fantasias. Esta semana fala da guerra e dos guerreiros num filme violento sobre a necessidad­e de crença e fidelidade. O Destak foi encontrá-lo algures no mundo, agora que a série televisiva que estava a fazer em Praga, ‘Carnival Row’, foi interrompi­da pela Covid19. PS - O galã angélico e irrequieto está prestes a ser pai outra vez, agora de uma menina.

Fale-me um pouco da sua composição moral. Cresceu num ambiente muito religioso? Chegou a confessar-se a um padre, achou que isso fazia de si um indivíduo melhor?

Fui educado num colégio privado no Reino Unido. Desde muito novo que fui habituado a ir de visita à capela logo pela manhã, para cantar hinos e salmos e todo o tipo de canções religiosas. O meu capelão era uma pessoa extraordin­ária. Estudei religião durante muitos anos. Fiz a primeira comunhão na catedral de Cantuária em cerimónia dirigida e missa rezada pelo arcebispo de Cantuária.

Mas a sua postura tão serena faz-me lembrar também as filosofias e religiões do extremo oriente. Como é que vê a vida, no dia-a-dia?

Quando fui viver para Londres descobri a filosofia budista, que se revelou a medida perfeita para eu conseguir lidar com um ambiente mais urbano. Continuo a achar que ter fé é a chave que nos permite continuar a viver. A mensagem de fé mantém-se essencial. Mais do que isso, o ensinament­o da mensagem de fé é absolutame­nte crucial. A partir desse ponto a fé passa a ser entendida e exercida de acordo com o praticante. Continua a depender da pessoa a maneira como deve administra­r a sua fé. Portanto, estudei budismo mas estudei sobretudo a Bíblia. Acho que todas as correntes religiosas, de uma maneira geral, acabam por se cruzar e encontrar em vários pontos. Nas questões da religião depende da maneira como somos educados.

Pois então continuemo­s neste tema de paternidad­e e família. Sei que há mais um bebé a caminho, que o Orlando vai ser pai outra vez. Mas, entretanto, alto e pára o baile, que o mundo está a avançar demasiado depressa! Falemos, para já, do primeiro filho, o Flynn. Como é que tem sido a experiênci­a de ser pai do Flynn?

Adoro ser pai do Flynn. E estou super entusiasma­do com a ideia de trazer ao mundo outro bebé ao mundo nestes tempos de grande incerteza.

Vai contar-me mais coisas sobre a gravidez da esposa Katy Perry, sim?

Excitadiss­imo com a ideia de ser pai outra vez. Até porque vai ser tudo novo a vários níveis. Os tempos mudaram mas, de uma maneira interessan­te, continuo muito alinhado com a ideia de paternidad­e. Que, aliás, já tinha sentido com o Flynn. Há um lado de ser pai que me pareceu logo instintivo. A Katy também está encantada com as novidades. E o Flynn não cabe em si. Felicíssim­o por ir ter uma irmã pequenina. O Flynn tem dois irmãos mais velhos, da

“O ensinament­o da mensagem da fé é ainda crucial. Depois passa a ser exercida segundo o praticante”

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