“Adoro os meus rapazes. Até nem me importaria de ter mais rapazes. São os meus preferidos”
as crises que atravessamos, as quedas que nos ferem, os problemas que surgem sempre que uma pessoa se apaixona por outra? Como lhes explicaria a dificuldade inerente ao crescimento?
Numa situação dessas aludiria às palavras de Buda: a vida é sofrimento. Ou seja, não podemos dizer às crianças que vai ficar tudo bem e que nunca vai haver dor. Vai haver, sim. Vai haver muito sofrimento em geral e muito especialmente nas áreas ligadas ao amor. Às vezes os momentos mais difíceis surgem no seio da família, entre pais e filhos, entre irmãos. Outras vezes surge nas relações românticas. Sendo essa a verdade, o mais importante é isto: nunca vamos conseguir amar outra pessoa sem, primeiro, nos amarmos a nós mesmos. É fundamental colocar o acento tónico nisso. Se não cuidarmos de nós vamos possibilitar que os abusem e desrespeitem aquilo que somos. Além do mais, só quando gostamos de nós e nos protegemos é que vamos ser capazes de completar a nossa missão: dar aos outros muito mais do que recebemos deles.
“Nunca vamos conseguir amar outra pessoa sem, primeiro, nos amarmos a nós mesmos”