“Aceitei que tudo está fora de controlo”
Seja em filmes independentes, seja em mega-produções da Marvel, uma coisa é mais que certa: Scarlett Johansson acaba sempre por tomar conta do grande ecrã. Falámos com a atriz a propósito do novo Víuva Negra
Começou no cinema muito nova, quando, rodeada de cavalos num rancho do velho oeste, a sua angústia silenciosa da adolescência foi tão bem retratada num filme realizado por Robert Redford que falava no poder regenerador da natureza. Depois disso tornou-se musa do cinema independente, colega e colaboradora de Sofia Coppola, moça holandesa com brinco de pérola e, agora, como Viúva Negra, reina suprema no universo dos super-heróis vingadores. O nova aventura da nossa super-heroína favorita veio para garantir justiça e, pelo caminho, já vai em 150 milhões de dólares faturados nas bilheteiras mundiais desde que o filme estreou. O cinema está vivo. Obrigado, Scarlett Johansson, estrela dos dias e noites, de filmes de autor sobre divórcios complicados ou de aventuras em spandex que salvam a humanidade. O Destak foi tentar descobrir alguns traços secretos desta atriz de ouro num dos apogeus de carreira imparável.
Não foi assim há tanto tempo que, em finais dos anos 90 do século passado, a Scarlett apareceu no universo de Hollywood. Ainda se lembra?
pois então! (riso)
E ainda cá estou, momento em que percebes que o teu coração tem agora mais um ventrículo, algo que ninguém achava ser possível. Passamos a saber que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger aquela pessoa nova. Outra novidade na transformação: fiquei consciente de que me privaria de tudo – de toda e qualquer coisa minúscula ou grande que me mantém feliz – de modo a garantir a felicidade do outro. Quer dizer, acho que nunca teria tido acesso a esse tipo de conhecimento e de amor se não tivesse tido a minha filha. Acho que, agora, estou mais consciente do presente, de viver no aqui e agora. É impossível antecipar as necessidades