“Deixar de controlar o que se passa à minha volta, é refrescante e mudou a minha pers-petiva sobre a vida”
de uma criança. Está aí uma das grandes lições de vida. Há momentos em que posso simplesmente estar ali, a ver a situação desenrolar-se, rolar com ela. Nesse momento não existe mais nada. É muito importante que uma mãe esteja totalmente presente, qualquer que seja o imprevisto. Essa nova faculdade, a de eu deixar de controlar o que se passa comigo e à minha volta, é refrescante e mudou mesmo a minha perspetiva sobre a vida. Não ter controlo sobre a vida dá-me uma nova sensação de poder, na verdade, controlar melhor a vida. Aceitei que tudo está fora de controlo. Pelo menos foi com essa impressão que fiquei quando passei a ser mãe.
A sua carreira tem uma variedade incrível, o que acaba por ser um feito praticamente inédito na indústria corrente do cinema. Mas, no fundo, tem preferências? Se tivesse que escolher entre a ou um filme mais arriscado, como o aclamado qual seria o seu projeto favorito?
Não seria capaz de escolher. Seria como obrigar uma mãe a escolher um filho favorito entre os demais.
“Sempre houve espaço para muitos géneros de cinema especialmente nestes últimos tempos”