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CE abre processos à Hungria e Polónia

A Comissão Europeia (CE) explica lançou procedimen­tos “relacionad­os com a igualdade e com a proteção dos direitos fundamenta­is” da comunidade LGBT+

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

AComissão Europeia lançou ontem processos de infração à Hungria e à Polónia para “proteger os direitos fundamenta­is” europeus, após os dois países terem introduzid­o medidas que põem em causa os direitos das pessoas LGBT+. “A CE está a abrir processos de infração contra a Hungria e a Polónia relacionad­os com a igualdade e com a proteção dos direitos fundamenta­is”, lê-se num comunicado de imprensa publicado pelo executivo comunitári­o.

No que se refere à Hungria, a CE abriu um processo de infração devido à lei anti-lgbt+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuai­s, intersexua­is e queer), aprovada em 15 de junho no país, e que, na sua fundamenta­ção, proíbe “a promoção” da homossexua­lidade junto de menores de 18 anos.

A Comissão Europeia lança também outro processo de infração ao governo húngaro por, a 19 de janeiro, ter obrigado uma editora a publicar um aviso num livro para crianças que continha histórias com pessoas LGBT+, onde avisava que os textos mostravam “formas de comportame­nto que desviam dos papéis tradiciona­is de género”.

EMPRESAS

Em ambos os processos, o executivo comunitári­o enviou uma carta de notificaçã­o à Hungria, em que estabelece um prazo de dois meses para obter uma resposta, sob pena de avançar com os procedimen­tos, que, a longo prazo, podem levar a uma queixa junto do Tribunal de Justiça da União Europeia.

Já no que é relativo à Polónia, a CE considera que as autoridade­s polacas não respondera­m “completame­nte e apropriada­mente” aos pedidos de esclarecim­ento

A Itália concluiu “positivame­nte” as negociaçõe­s com a Comissão Europeia para relançar a Alitalia, em dificuldad­es financeira­s, que começará a operar a partir de 15 de outubro com o nome Ita. do executivo comunitári­o relativos à “natureza e ao impacto” das chamadas “zonas livres de pessoas LGBT+”, que foram introduzid­as através de resoluções em centenas de municípios e cidades polacas desde 2019. “Preocupada” pelo facto de que as zonas “podem violar a lei europeia no que se refere à não-discrimina­ção”, a CE frisa que é “necessário levar a cabo uma análise detalhada da compatibil­idade” destas com a lei europeia”.

RECURSOS

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Comunidade LGBTIQ está a viver tempos melindroso­s na Hungria e na Polónia
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© REUTERS/REMO CASILLI

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