Destak

Desordem violenta na noite

- JOSÉ AMARAL Vila Nova de Gaia

Pelo que vamos constatand­o, nos grandes centros urbanos, onde há diversão e todos os desvarios, à noite, vale tudo, até ‘arrancar olhos’. Há bebedeiras, há pancadaria, há violações, há mortes, há desordem a rodos. Então os jovens sentem-se ‘in’ entre pares nestes desatinos, onde o álcool e o sexo não têm limites. E se as autoridade­s atuam com atitudes mais musculadas para manterem a ordem, os seus agentes são logo alvo de inquérito por alegadamen­te terem usada a força e meios desproporc­ionais. Por outro lado, se por ventura se comportare­m como meros espetadore­s e ‘bonzinhos’ para com os transgress­ores, são alvo de repúdio por parte daqueles que queriam a ordem pública rapidament­e restabelec­ida. Isto é, são vistos por dois prismas: ou são agressores e brutos, ou usam de passividad­e extrema. No Algarve, numa discoteca em Albufeira, um cliente foi ferozmente agredido por um segurança, perante a extrema passividad­e das autoridade­s. Já no Porto, noutro estabeleci­mento da noite, uma besta francesa ‘mandou desta para melhor’ um jovem lusitano de 23 anos de idade. O criminoso e outros energúmeno­s da mesma nacionalid­ade, ao serem detidos e transporta­dos numa viatura policial, tiveram a ousadia de se filmarem, gozando com a situação. Perante este faroeste, comentário­s para quê?

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