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Cuidados redobrados no mar e na areia

Exposição prolongada ao sol sem proteção, desrespeit­o pelas bandeiras, agueiros, fundões, picadas de peixes, podem causar vítimas

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Apraia apresenta um conjunto de riscos que os banhistas devem levar muito a sério por forma a garantirem a segurança. A permanênci­a em areais não vigiados obriga ao redobrar dos cuidados, pois não é possível contar com o socorro dos nadadores salvadores. A exposição prolongada ao sol, sem qualquer tipo de proteção para a pele, tem consequênc­ias prejudicai­s para a saúde. O areal apresenta também um conjunto de perigos associados ao lixo deixado nas praias. É necessário cuidado em relação aos vidros e outros objetos cortantes. Atenção também aos dejetos de animais, pelo risco de infeções. Associado ao vento, há o perigo de um chapéu de sol ficar solto, podendo causar ferimentos. Nas praias com falésias é necessário observar os avisos para o risco de derrocadas.

O mar representa também um conjunto de perigos. O banhista deve tomar em atenção a bandeira hasteada. A verde permite ir a banhos; a amarela obriga a ter cuidado e a vermelha interdita a entrada no mar. Muita atenção aos agueiros – correntes fortes com intervalos regulares, que podem arrastar e afastar o banhista da costa – e aos fundões (onde os banhistas ficam fora de pé). Ao ser apanhado num agueiro, deve manter a calma e flutuar. Nade depois para um dos lados, até sentir que a corrente tem menos força.

Atenção também ao peixe-aranha, presença habitual nas praias portuguesa­s. Enterrado a poucos centímetro­s de profundida­de, na areia, o peixe aranha tem espinhos venenosos. Segundos depois da picada, a vítima começa a sentir uma dor aguda, por vezes acompanhad­a de inchaço. Se for picado, coloque o pé num balde com água quente.

O peixe aranha é venenoso. Se for picado, coloque o pé em água quente

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