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Alerta vermelho na Cimeira do Clima

Líderes mundiais estão reunidos, no Egito, para tentar salvar o planeta. Ondas de calor e inundações são fenómenos cada vez mais frequentes

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

As alterações climáticas são o tema central da Cimeira do Clima, que decorre no Egito, com delegados de cerca de 200 países. Os alertas para o caos climático são muitos, a começar pelas Organizaçã­o das Nações Unidas (ONU), que organiza o encontro. “Estamos numa autoestrad­a rumo ao inferno, com o pé no acelerador”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, no seu discurso na abertura da cimeira. “Estamos na luta das nossas vidas. E estamos a perder. As emissões de gases com efeito de estufa continuam a crescer. As temperatur­as globais continuam a aumentar. E o nosso planeta aproxima-se rapidament­e de pontos de rutura que tornarão o caos climático irreversív­el”, anunciou, com preocupaçã­o, o secretário-geral das Nações Unidas.

No que se refere ao calor, a Agência Europeia do Ambiente revelou que se nada for feito, 90 mil europeus vão morrer todos os anos por causa

“O nosso planeta aproxima-se rapidament­e de pontos de rutura”, avisou Guterres

das ondas de calor até ao final do século. Entre 1980 e 2020, cerca de 129 mil europeus morreram por causa do calor, com uma forte aceleração no período mais recente. Por seu turno, a Organizaçã­o Meteorológ­ica

Mundial revela que no período entre 1991 e 2021, as temperatur­as aumentaram a uma taxa média de cerca de +0,5 graus centígrado­s (ºc) por década. Centrado em 2021, o relatório indica, no ano passado, as alterações

climáticas e os fenómenos climáticos extremos afetaram diretament­e mais de meio milhão de pessoas e causaram prejuízos de mais de 50 mil milhões de dólares (50,5 mil milhões de euros).

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Inundações são fenómeno climático extremo cada vez mais frequente

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