Paige, a Kournikova do golfe: uma carreira lançada nas redes sociais
Tem 22 anos, estuda na Universidade Estadual de San Diego e sonha ser golfista profissional como Stacy Lewis. Para já, tem sido notícia pelos vídeos e as fotos que partilha na internet
Paige Spiranac partilha quase diariamente fotos suas a praticar golfe e já tem mais de 210 mil seguidores no Instagram. O grande sonho é entrar no circuito mundial feminino Paige Spiranac tem 22 anos e, para já, o golfe profissional ainda é um sonho. Mas talvez nenhuma outra praticante da modalidade tenha sido tão comentada nas últimas semanas. A estudante da Universidade Estadual de San Diego despertou a atenção dos media internacionais não necessariamente pelas suas qualidades técnicas, mas sim pela f orma escultural que j á l he valeu comparações com Kournikova.
Embora tenha sido uma tenista de qualidade acima da média, Anna Kournikova está l onge de ser um nome consagrado na modalidade. Afinal, nunca foi a uma f i nal de um torneio do Grand Slam nem ganhou um único título do circuito WTA. Mas a sensual i dade f ez dela um nome que sempre reclamou atenções, tanto que após ter pendurado a raqueta apostou numa bem- sucedida carreira de modelo.
Paige Spiranac tornou- se um fenómeno viral pelas fotos e pelos vídeos – nos quais revela a sua habilidade para o swing – que parti- lha nas redes sociais, em particular no Instagram. Já com mais de 210 mil seguidores, esta loira de olhos azuis, que poderia andar pelas passereles do mundo da moda, j á disse que só sonha em ser golfista profissional, mas sabe que a atenção que despertou se vai devendo, para já, à sua beleza.
“É engraçado, pois essa não era a minha intenção. Tenho um estilo de vida saudável e ativo e o que visto reflete i sso. Não uso estas roupas justas para causar controvérsia, nada do género. Sinto- me confortável assim, uso roupa que me permita f azer bem o meu swing. Gosto de maquilhagem, gosto de usar maquilhagem, e acho que todas as mulheres devem ser confiantes e usar aquilo com que se sentem bem”, contou em entrevista à revista norte- americana Esquire.
Paige é oriunda de uma família de desportistas. O pai jogou futebol americano no liceu, a mãe foi bailarina e a irmã praticou heptatlo e remo em Stanford. A terminar a licenciatura em Comunicação, a j ovem atleta vai apostar tudo numa carreira profissional, desejando entrar no circuito LPGA e seguir as pisadas de Stacy Lewis, a maior estrela do golfe norte- americano.
“Ela é incrível, inspiradora no circuito. É a minha referência, e se algum dia eu entrar no circuito, vou querer fazer tudo como ela, pois a Stacy é fantástica e uma das melhores j ogadoras do mundo. Mas também gosto da Ronda Rousey [ lutadora de MMA], que é uma durona. Quero ser como ela, que representa a força feminina, consegue espancar um homem e parecer temível de vestido e saltos altos”, elogiou.
Na infância, Paige até sonhava em ser ginasta, mas uma grave lesão i mpediu- a de poder seguir esse plano. “Dos 6 aos 12 anos, dediquei quase todo o meu tempo a isso, até que me lesionei com gravidade [ …] Os médicos disse- ram- me que esta l esão era uma num milhão. Então tive de desistir”, lamentou.
Porém, f oi o f i m da ginástica que abriu novos horizontes à norte- americana. “O meu pai disse- me que eu devia tentar o golfe. Disse- me que eu iria adorar este desporto, pois tinha a personalidade i deal para i sso. Assim que dei a primeira tacada… adorei!”
Nos tempos livres, Paige assume ser uma viciada em banda desenhada e nas histórias da Marvel e da DC, que possuem uma intensa r i validade entre os f ãs. Mas a atleta não se atreve a escolher: “É a pergunta mais difícil que me podem fazer. Adoro ambas!”, explicou, embora admita que atualmente l he sobra pouco tempo. “Acordo sempre por volta das 05.30, vou para o ginásio, faço cardio de manhã, volto para o ginásio e depois vou para o green. Fico l á cinco ou seis horas. Quando termino, volto outra vez ao ginásio e entretanto já é noite”, revela. Felizmente para Paige, a licenciatura em Comunicação já está no final, caso contrário ficaria sem tempo para conciliar os estudos e o golfe. O piloto finlandês Jari- Matti Latvala ( Volkswagen Polo- R) consolidou ontem a liderança do Rali da Finlândia, oitava prova do Campeonato do Mundo, após a conclusão da segunda etapa, disputada sob chuva intensa na região de Jyväskylä.
Latvala, vencedor da prova em 2014, foi o mais rápido em cinco dos oitos troços do dia, aumentando de 2,6 para 13,2 segundos a vantagem sobre o francês Sébastien Ogier, bicampeão mundial e colega de equipa na Volkswagen, que se impôs nas restantes três especiais.
A luta pela vitória parece resumida aos dois pilotos da marca alemã, uma vez que o terceiro e quartos classificados, o norueguês Mads Ostberg ( Citroën DS3) e o belga Thierry Neuville ( Hyundai i20), já estão a 1.28,0 e 3.26,5 minutos, respetivamente. “Sabia que tinha de atacar durante a tarde e acabou por correr bem, apesar da chuva”, disse Latvala, que beneficiou do facto de Ogier ter reduzido o ritmo após um embate numa rocha, com o francês a declarar que ficaria “muito satisfeito” se terminar a prova no segundo lugar.
O espanhol Dani Sordo teve menos sorte do que o bicampeão mundial, perdendo mais de cinco minutos depois de o seu Hyundai i20 ter caído numa vala durante o 15. º troço. Hoje disputa- se a terceira etapa do Rali da Finlândia, com a realização das duas últimas especiais, na extensão de 28,26 quilómetros, uma distância relativamente curta, que poderá permitir a Latvala gerir a também curta vantagem que amealhou. Magalhães vence na Madeira Bruno Magalhães ( Peugeot 208 T16) venceu ontem o Rali Vinho da Madeira, do Campeonato Nacional de Ralis e da Taça da Europa de Ralis, igualando o recorde de quatro vitórias na prova do italiano Giandomenico Basso.
O campeão de ralis da Madeira, Miguel Nunes ( Citroen DS3 R5), entrava para este terceiro e último dia do rali na frente, mas foi incapaz de suster o ritmo de Bruno Magalhães, acabando o rali no segundo lugar, a 5,4 segundos do vencedor. José Pedro Fontes ( Citroen DS3 R5) foi terceiro classificado, com mais 12,5 segundos do que o vencedor, mas assumiu a liderança do Nacional de ralis.