Ensino superior tem quase mais seis mil candidatos
Na primeira fase do concurso nacional, foram recebidas mais de 48 mil candidaturas, contra as 42 455 do ano passado
EDUCAÇÃO Um total de 48 306 candidaturas foram entregues na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, que terminou na passada sexta- feira, o que representa um acréscimo de quase seis mil candidaturas em relação ao ano passado.
Segundo os dados do Ministério da Educação e Ciência disponíveis na internet, em 2014 houve 42 455 candidaturas à frequência do ensino superior e este ano registou- se um acréscimo de 5851 candidaturas.
A primeira fase de acesso ao ensino superior arrancou a 20 de julho, com 50 555 vagas disponíveis para 1048 cursos em universidades e politécnicos públicos, iniciando- se a entrega de candidaturas através do portal da Direção- Geral do Ensino Superior ( DGES).
O processo de candidaturas decorreu até à meia- noite de sexta- feira, e os resultados do concurso vão ser divulgados um mês depois, a 7 de setembro, no portal da DGES. Só na sexta- f eira, último dia de candidaturas, registaram- se 1630 candidatos.
De acordo com os dados disponibilizados pela DGES, há este ano menos 265 vagas no ensino superior público, na primeira fase do concurso nacional de acesso, face às 50 820 de 2014, uma redução em termos percentuais inferior a 1%.
O número de vagas para aceder aos cursos superiores públicos está em queda desde 2012, depois de, em 2011, se ter atingido um pico de oferta com 53 500 vagas levadas a concurso. Desistências no secundário Um em cada cinco alunos chumba ou desiste de estudar no ensino secundário e é no 12. º ano que o sucesso se revela mais complicado, indicam dados do Ministério da Educação e Ciência.
Entre os anos l et i vos de 2009/ 2010 e 2012/ 2013, 22% dos alunos do secundário inscritos em cursos científico- humanísticos não conseguiram fazer os três anos de escolaridade no tempo previsto, segundo a taxa de retenção ou desistência. Nesta taxa, que mostra a percentagem de alunos que não transita para o ano seguinte, misturam- se os casos de quem reprova com aqueles que anulam a matrícula, por razões como desistir de estudar ou abandonar o país.