“António Costa não pode tirar férias”, diz Marcelo
ANÁLISE “Foi tudo na primeira semana de férias de António Costa. Ou seja, não pode meter férias.” Foi com ironia que Marcelo Rebelo de Sousa comentou, ontem na TVI, os acontecimentos da última semana, os quais acabaram por “penalizar mais o PS”, segundo o ex- líder do PSD.
Para Marcelo, a polémica dos cartazes do PS foi o ponto alto de uma “semana trágica” para os socialistas, onde “todos os dias houve uma má notícia” à volta dos cartazes: “Ou a senhora que estava desempregada desde os tempos de José Sócrates, ou o emigrante que não era ou a senhora desempregada que, tal como o emigrante, trabalhava na Junta de Freguesia de Arroios.” O caso acabou com a demissão de diretor de Ascenso Simões, responsável pela campanha do Partido Socialista, mas Marcelo Rebelo de Sousa registou que a coligação PSD/ CDS não fez alarido à volta da polémica dos cartazes.
Marcelo preferiu analisar a marcação dos debates, considerando que as datas acordadas trazem vantagens e desvantagens para os líderes do PS, António Costa, e do PSD, Pedro Passos Coelho. O primeiro debate, disse Marcelo, agendado para 9 de setembro, “é mais fácil correr bem a Passos Coelho, porque tem mais traquejo”. Além de que a 9 de setembro poderá haver uma decisão judicial sobre José Sócrates, o que deixaria António Costa mais condicionado. Porém, Marcelo Rebelo de Sousa classificou como uma “vantagem” para António Costa o facto de o primeiro frente- a- frente ocorrer quase um mês antes do ato eleitoral.