Quarteto da repetição batoteira
QUARTETO FANTÁSTICO JOSH TRANK
Uma mensagem no Twitter do realizador Josh Trank terá denunciado que o estúdio 20th Century Fox estragou o seu filme. Se for verdade, não espanta. Este reboot está remendado do começo ao fim. Ficamos a saber que o Senhor Fantástico era um menino nerd com jeito para engenhocas científicas e que é levado para uma escola especial onde desenvolve uma invenção que permite teletransportar matéria. Mais tarde, fica amigo do Doutor Destino e juntos criam a máquina topo de gama de teletransporte. O resto já se sabe, ficam com superpoderes depois da primeira experiência. Além de um tom sorumbático, armado à no nonsense, o filme tem uma propensão dramática sempre histérica e excessivamente pesada para o formato de exposição de efeitos visuais. O seu maior equívoco é apontar para um público juvenil e depois dar- lhe uma gravidade toda pimpona, à la Batman de Chris Nolan... Não resulta. Mesmo com todo o estardalhaço, falta impacto. Ou seja, nem no bang nem no poder de explosões é eficiente.