Diário de Notícias

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Quando Memphis Depay foi apresentad­o, em Old Trafford, em maio, perguntara­m- lhe se já sabia que camisola ia vestir. Ele, talvez fruto de alguma ingenuidad­e dos seus 21 anos, atirou: “Pedi o número 7, agora vamos ver.” A resposta, em jeito de confidênci­a, deu azo a muitas mais questões , afinal tratava- se da mítica camisola dos red devils, usada por George Best, Bryan Robson, Eric Cantona, David Beckham e Cristiano Ronaldo, entre outros.

“Sim, é claro que sei da pressão e da história”, disse o jogador holandês, completand­o: “Aprecio a história, mas quero ser eu próprio. É uma honra vestir o número 7 e vestirei com orgulho. No ano passado joguei com esse número nas costas ( pelo PSV ) e marquei muitos golos ( 22), por isso estou confortáve­l e confiante com ele.”

E estava. Depay respondeu bem à pressão no jogo com o Club Brugge, na primeira mão do playoff de acesso à Liga dos Campeões. Marcou dois golos e fez uma assistênci­a na vitória ( 3- 1) frente aos belgas. A exibição de Depay e a espeta- Maldição ‘ pós Ronaldo’ Memphis Depay diz- se pronto para a pressão de vestir o 7, mas já outros o disseram e acabaram por fracassar na missão. Em 2012, por exemplo, Enner Valencia foi nomeado United’s Player of The Year e trocou o número 25 pelo 7, libertado por Michael Owen – tinha- o herdado de Ronaldo em 2009. Mas, após uma temporada de lesões e más exibições, resolveu voltar a vestir o 25...

Calhou bem, porque a seguir chegou Di María a Old Trafford. O argentino assumiu a herança da camisola, mas a má época coletiva

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