Diário de Notícias

Benfica entra já em alto ritmo e fez desaparece­r o Wolfsburgo

Golos de Mitroglou e Jonas na segunda parte a fazerem o resultado, mas a exibição diante dos alemães teve ainda André Horta, Fejsa, Salvio e uma intensidad­e já quase de competição

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passar do meio-campo. Uma entrada a matar! Nem tudo era perfeito, claro, e aos 9’ Baz Dost, isolado perante Paulo Lopes, permitiu a defesa deste, na primeira oportunida­de de golo do jogo. Logo a seguir Mitroglou perdeu boa oportunida­de depois de bom entendimen­to na esquerda e a partir daí o volume de jogo foi do Benfica, permitindo aqui e ali contra-ataques ao adversário. Um sinal de força e capacidade, obrigando o adversário a fazer faltas (oito no primeiro tempo contra três do Benfica). A equipa de Rui Vitória não criou muitas oportunida­des, mas foi dominadora e concedeu pouco. Fejsa jogou os 90 minutos e fez muitas faltas, mas é uma sentinela no meio-campo. Lisandro e Grimaldo também fizeram 90’ – e bem.

Júlio César jogou toda a segunda parte, sem muito para fazer, porque os alemães tiveram pouca bola nessa altura. Mas é essencial que Júlio César possa jogar, quando Ederson tem ainda várias semanas de recuperaçã­o pela frente.

Lindelöf também jogou na segunda parte, altura em que o Benfica marcou os seus dois golos. Também Salvio e Carrillo foram os extremos nesses segundos 45 minutos – se ficarem todos, o Benfica tem ali uma quantidade de grandes jogadores que dá para sonhar com muitas coisas. Mas deve sair mais do que um, claro.

Uma segunda parte bem conseguida da equipa de RuiVitória, apesar das substituiç­ões, com Salvio a mostrar que procura regressar à boa forma antiga, entendendo-se bem com Nélson Semedo, criando grandes buracos mesmo com o internacio­nal suíço Ricardo Rodríguez pela frente, enquanto Jiménez e Jonas são homens que sabem tudo e se conhecem bem.

O Benfica manteve o ritmo sempre elevado, a condiciona­r muito o jogo alemão, fazendo faltas quando necessário (acabaram 11-10 para os alemães) mas rematando mais (9-4 no final, o Wolfsburgo não teve remates no segundo tempo).

A defesa jogou muito adiantada e conseguiu resolver a maioria dos problemas porque teve muita ajuda dos homens do meio-campo e do ataque, que é onde começa – e tem de começar – o processo defensivo. E o Benfica ganhou muitas bolas no meio-campo adversário, o que é excelente como princípio de jogo. Bom começo!

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