Mais dinheiro para a Fundação Coa
Ministro da Cultura reitera intenção de recuperar o projeto do Coa e aumenta dotação devido à situação financeira da fundação
OE O ministro da Cultura disse ontem que a proposta de Orçamento do Estado para 2017 prevê “um acréscimo para quase todas as fundações”, apontando a do Coa como a que carece de “uma intervenção e apoio financeiro particularmente grande”.
“Vamos tentar reduzir em 20% aquilo que as fundações perderam. Estamos a considerar todas as fundações equitativamente, mas umas precisam de mais, outras de menos”, disse Luís Filipe Castro Mendes, no Porto.
Em geral, “temos mais ou menos um quadro de reversão, parcial ainda, mas de reversão dos cortes que foram feitos”, afirmou o ministro.
De acordo com o ministro da Cultura, a Fundação do Coa é o caso que “carece de uma intervenção e de um apoio financeiro particularmente grande, dada a situação em que está” e “a vontade de reabilitar o projeto do Coa”.
O ministro da Cultura falava aos jornalistas à margem do colóquio “Trinta anos de bibliotecas públicas”, que se realizou na Biblioteca Almeida Garrett.
Depois de o ministro da Cultura ter referido em junho que queria manter o modelo de fundação para a gestão do Parque Arqueológico e do Museu do Coa, a proposta de Orçamento do Estado para 2017 revela para aquele organismo um aumento de verbas para despesa de 253 mil euros, para um total de 1,1 milhões de euros.
O Parque Arqueológico do Vale do Coa, que se afirmou como o maior museu do mundo ao ar livre do Paleolítico, foi criado a 10 de agosto de 1996, contabilizando um milhão de visitantes em 20 anos. PARTICIPE E VAMOS CELEBRAR JUNTOS!