Delta Q deverá faturar 70 milhões este ano
CONSUMO A Delta Q deverá fechar o ano com uma faturação de 70 milhões, mais 12% do que face a 2015, altura em que a empresa de café em cápsula gerou uma faturação de 62,5 milhões de euros, adiantou Rui Miguel Nabeiro, administrador do Grupo Nabeiro Delta Cafés.
Portugal representa 52 milhões das receitas, com os restantes mercados internacionais a assegurar o bolo restante. “15% do crescimento da Delta Q está relacionado com inovação”, como lançamentos de produtos – como blends de cafés, cevada e chás – e máquinas. A Delta Q acaba de lançar duas novas máquinas, sendo a meta da empresa vender até ao final do ano 30 mil equipamentos. O objetivo com estes lançamentos é “trazer inovação e valor acrescentado” ao segmento das máquinas, que tem apostado numa lógica de preços baixos. As novas máquinas da Delta vão ser comercializadas por 89 e 99 euros. “Máquinas não é o nosso negócio”, responde Rui Miguel Nabeiro, quando questionado sobre o peso das vendas das máquinas nos resultados. Quanto às novas gamas? “A Pure [cevada] já representa 5% da faturação, o que é muito interessante, e com as outras gamas estamos perto dos 10%.”
Há três anos a Delta Q entrou no canal HORECA (Hotéis, restaurantes e bares). “Estamos a crescer a bom ritmo. Esperamos fechar este ano com 3700 clientes.” Esta área representa 40 milhões de cápsulas, num universo de 220 milhões. “O negócio está a crescer na ordem dos dois dígitos, a um ritmo superior ao do lar”, diz Rui Miguel Nabeiro. Neste segmento, a Delta Cafés tem 35 mil clientes diretos. No Lar, a Delta é líder com uma quota de 27,4%. “Praticamente a mesma de há um ano.”