Diário de Notícias

Vestidos da princesa do povo em exibição

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› O Palácio de Kensington, onde Diana viveu durante 15 anos e que é agora o lar dos duques de Cambridge, acolhe até ao final do ano uma exposição de 25 dos seus vestidos. Em exibição está, por exemplo, o fato de lã que usou na lua-de-mel com Carlos na Escócia, em 1981, ou o vestido de veludo azul que usou quando, em 1985, dançou com o ator John Travolta na Casa Branca. Um vestido tão icónico que foi vendido em leilão, há três anos, por 250 mil libras (287 mil euros). A exposição “Diana: A Sua História de Moda” mostra também como fazia diplomacia com o que vestia: um dos vestidos, que usou na Arábia Saudita, inclui falcões, a ave nacional do país. Reino Unido da União Europeia. Ontem, a rainha Isabel II promulgou a lei que autoriza o governo britânico a dar o próximo passo. “Nós temos uma relação muito forte com a França e com o povo francês e esta visita serve para celebrar essas ligações”, indicou uma fonte ao jornal

depois do anúncio oficial da viagem, no mês passado.

Os duques de Cambridge foram inicialmen­te convidados a viajar até Paris pela União de Râguebi do País de Gales, tendo William assumido recentemen­te a função de patrono em substituiç­ão da avó, a rainha Isabel II. O País de Gales vai jogar no domingo à tarde contra a equipa da casa no Stade de France, no jogo final do Torneio das Seis Nações. Mas ao saber do compromiss­o, o Ministério dos Negócios Estrangeir­os pediu para transforma­r a viagem numa visita oficial.

William e Kate chegam depois do almoço à Gare du Nord, viajando de comboio desde Londres. Às 16.30 são recebidos por Hollande no Palácio do Eliseu, seguindo depois para uma receção na residência do embaixador, lorde Edward Llewellyn, onde será lançado o projeto OsVizinhos, que celebra os laços franco-britânicos. É aí que encontram jovens líderes do mundo da moda, da economia e humanitári­o. Depois será o jantar formal. No sábado de manhã, o casal vai até aos Invalides para encontrar veteranos da Segunda Guerra Mundial que ainda aí vivem, assim como soldados feridos e vítimas dos atentados de Paris e Nice (há quatro pessoas ainda internadas). À tarde assistem então ao jogo de râguebi, junto com Hollande.

A viagem do segundo na linha de sucessão ao trono britânico (depois do pai, o príncipe Carlos), assim como a próxima prevista para a Alemanha e a Polónia em julho, é mais um sinal de que os herdeiros estão a assumir mais compromiss­os oficiais em nome da rainha, que fará 91 anos a 10 de junho. William anunciou no início do ano que ia deixar de trabalhar como piloto de helicópter­os de socorro para se focar mais nestes compromiss­os.

Contudo, o duque de Cambridge tem sido criticado pelos tabloides Os duques de Cambridge (em cima) vão até Paris sem os filhos. É a primeira viagem oficial de William à cidade onde a mãe morreu, em 1997, num acidente de carro com o namorado, após jantar no Ritz (lado)

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