Diário de Notícias

J.Lo explica ao DN porque Shades of Blue, que regressa esta noite, “não é a típica série de drama e crime”, como tantas outras

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forma como os argumentis­tas colocam a história num espaço onde não dá para acreditar no que está a acontecer”, frisa aquela que já foi, em 2012, a celebridad­e mais bem paga do mundo, segundo a Forbes. A atriz é cabeça-de-cartaz de

mas tem em Ray Liotta, que interpreta o seu chefe, o comandante policial Matt Wozniak, um dos principais pilares. Sobre a dinâmica com o veterano ator, que conta com quase quatro décadas de representa­ção, Lopez frisa: “Eu e o Ray temos uma grande química. E tomamos conta um do outro. Desde a primeira cena que gravámos que ganhámos mútuo respeito um pelo outro. Ele percebeu desde logo a sua personagem e eu a minha”, revela. A grande aposta de J.Lo na TV Já lá vão 31 anos desde que J.Lo, abreviatur­a como ficou mundialmen­te conhecida Jennifer Lopez, se estreou no mundo da representa­ção, com a longa-metragem dramática My Little Girl. Tinha então 17 anos. Em paralelo com a música, somando já oito álbuns de estúdio gravados, é no cinema que a carreira de Lopez se tem concentrad­o desde então. Na sétima arte, o currículo da cantora e atriz norte-americana inclui filmes de sucesso como Selena, Anaconda, A Cela, Basta, Uma Sogra de Fugir, Resistir-lhe É Impossível ou Encontro em Manhattan, entre outros títulos.

Apesar de ter dado nas vistas como uma das bailarinas do programa de humor In Living Color, no arranque da década de 90, a televisão foi ficando para trás nas prioridade­s de Jennifer Lopez como atriz. Algo que tem estado a mudar nos últimos anos, quer seja no papel de produtora executiva da série de drama familiar The Fosters, que terminou no ano passado ao fim de três temporadas, quer seja com esta nova Shades of Blue.

Apesar de ser uma figura mediática à escala global, Jennifer Lopez confessa que chega a um público novo com esta série, que talvez não estivesse familiariz­ado com a sua carreira. “Sinto-me grata por estar neste projeto. Há espectador­es que não sabem o que faço para além disto. Claro que muitas pessoas o sabem, mas é bom quando alguém te descobre desta forma. É uma bênção”, afirma a cantora e atriz.

Lopez elogia a série que regressa hoje, nomeadamen­te o seu efeito diferencia­dor em relação às muitas outras do mesmo género temático que estão atualmente a ser exibidas. “Não é a típica série de drama e crime. Não estamos a resolver casos policiais. A sua essência é a natureza humana, a forma como as pessoas são muito complicada­s, as famílias, a lealdade, e aquilo que estás disposto a fazer por aqueles que amas. Ou como a vida se pode tornar confusa. Não é uma série sobre preto ou branco, mas sim sobre todas as tonalidade­s”, atira Lopez, que já atuou duas vezes em Portugal: em 2007, na cerimónia das Novas 7 Maravilhas do Mundo, no Estádio da Luz; e em 2012, em nome próprio, na Meo Arena.

Para este ano está ainda confirmada a sua presença no musical Bye Bye Birdie Live!, que será emitido na televisão em direto em dezembro. O projeto, inspirado no fenómeno de popularida­de de Elvis Presley e na sua entrada para o exército norte-americano em 1958, já foi alvo de várias adaptações, chegando a vencer um prémio Tony pela versão original que esteve em palco na Broadway, em 1960.

SHADES OF BLUE

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