O moderno e precoce Almada Negreiros
Almada Negreiros, pintor e escritor, é o protagonista do oitavo livro desta série para os mais novos sobre grandes artistas
COLEÇÃO José de Almada Negreiros, a quem o Museu Gulbenkian dedica uma grande exposição por esta altura, já tinha fundado dois jornais aos 12 anos. Escrevia e desenhava, as duas atividades que o acompanharam ao longo dos seus 77 anos de vida.
Foi pintor e desenhador, romancista, poeta e dramaturgo como conta Isabel Zambujal e ilustra Sebastião Peixoto no oitavo livro da coleção Grandes Pintores, que sai ao domingo com o DN.
Para conhecer Almada Negreiros é preciso recuar ao seu dia de nascimento, a 7 de abril de 1893, na Roça da Saudade, em São Tomé e Príncipe. Por ter perdido a mãe muito cedo, o jovem José e o irmão António são mandados pelo pai para o colégio de Campolide, em Lisboa, e, depois, quando a República é implantada, para Coimbra. O talento não passou despercebido aos professores e aos 20 anos fazia exposições.
A sua obra está espalhada por vários locais, públicos e privados, da cidade de Lisboa graças à colaboração estreita com o arquiteto Porfírio Pardal Monteiro. Almada começou por assinar os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima e continuou no Hotel Ritz, na Gare Marítima de Alcântara e na antiga sede do Diário de Notícias.
Almada Negreiros usa o sentido de humor para criticar quem dizia mal do modernismo no seu Manifesto
Os mais novos são convidados a fazer o mesmo no final do livro, uma das várias atividades propostas aos mais novos.
Os livros dedicados a Rembrandt (26 de março) e Joan Miró (2 de abril) completam a coleção Grandes Pintores da qual fazem parte Amadeo de Souza-Cardoso, Frida Khalo, Leonardo DaVinci, Renoir, Salvador Dalí, Van Gogh e Velázquez. Almada Negreiros