“O que mais preocupa é os pais dizerem ‘que bom eles estão em casa sossegados e não há perigos... da droga e das más companhias”
online (ver exemplos nestas páginas). Porém, a investigadora não quer que este seja um livro no qual se defende a proibição. “Este é um alerta para a reflexão dos pais e educadores e para promover um diálogo pela positiva, porque, se vamos passar a mensagem de que é um bicho-papão, não estamos a passar a mensagem correta.”
Há exemplos positivos, “uma família que passa muito tempo fora, ou que vive noutro país e quer manter a ligação, vai passar mais tempo no Skype e online,e esse tempo não pode ser visto como uma dependência”. O alerta a passar é “o da autorregulação”. “Senão todas as tecnologias passam a ser uma extensão do nosso corpo, e a comida não é uma extensão do nosso corpo, a pasta de dentes também não é, há momentos que estamos ligados e momentos em que não estamos.”
Além dos pais também a escola deve estar atenta à forma como integra as tecnologias e as redes sociais. Podendo para o efeito utilizar a disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação.
É dessa reflexão em rede – jovens, pais, escola e comunidade – que a autora espera que se construa um cordão “suficientemente solto” que permita uma ligação saudável e sem dependências das tecnologias e da internet. pensam que é dependente Os jovens também têm a noção de que são dependentes da internet. Mais de metade acha que está viciado, apesar de clinicamente não ser.
Amostra de jovens O estudo do ISPSA sobre dependências no uso das tecnologias envolveu 3000 jovens, dos quais 25% estavam viciados.
#Geração Cordão