Diário de Notícias

Marques Mendes considerou uma boa notícia para Portugal que se vá registar o défice mais baixo da história. Comentador revelou ainda que as Lajes poderão vir a ser base naval

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Marques Mendes revelou ontem aquela que considerou uma boa notícia para o país: o Instituto Nacional de Estatístic­a vai rever em baixa – para os 2% – o défice de 2016. Este valor nunca foi alcançado em Portugal.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, já tinha garantido em fevereiro deste ano que “o défice de 2016 não será superior a 2,1%” do PIB. E na altura já tinha frisado que este seria “o défice mais baixo da história”.

No seu habitual espaço de opinião na SIC, Marques Mendes também revelou uma novidade relativa ao futuro da Base das Lajes. O ministro dos Negócios Estrangeir­os português regressou dos Estados Unidos há 15 dias com a perspetiva de que os EUA, agora presididos por Donald Trump, têm abertura para uma solução para as Lajes e que pode passar por uma base naval em vez de uma base aérea.

A administra­ção Obama tinha decidido acabar com as operações e contingent­e militar americano na Base das Lajes e estava a ser negociada a instalação de um centro de investigaç­ão.

Ainda na área da defesa mas já a nível nacional, o antigo líder do PSD afirmou que há um “mal-estar” nas Forças Armadas com a cativação de 20% das verbas que lhe são atribuídas pelo Orçamento do Estado no primeiro trimestre e que apenas na Força Aérea essa verba esta a ser descativad­a.

Ao nível da segurança interna, Mendes anunciou ainda que PS e PSD estão prestes a firmar um acordo para fazer uma lei que permita Luís Marques Mendes,

antigo líder do PSD aos serviços de informaçõe­s o acesso a dados de comunicaçõ­es nas investigaç­ões de terrorismo. O DN noticiou em março que o governo iria propor alterações à lei que foi chumbada pelo Tribunal Constituci­onal em 2015 precisamen­te para dar acesso aos serviços secretos aos chamados metadados, mas apenas para casos de terrorismo e espionagem.

O antigo líder e conselheir­o de Estado comentou ainda as recentes entrevista­s do primeiro-ministro e do líder da oposição. Sobre António Costa, Marques Mendes considerou que a afirmação de Costa de que fará uma coligação com o PCP e BE mesmo que tenha maioria absoluta é incompatív­el com o papel dos dois partidos na geringonça. Mas sublinhou que esta afirmação mostra que o líder socialista está a trabalhar para ela e está cada vez mais seguro de a conseguir por causa das sondagens e do ciclo económico.

Quanto a Passos Coelho, o comentador político considerou errado o facto de o presidente do PSD ter criticado o Presidente da República, porque, disse, o adversário do líder da oposição é sempre o primeiro-ministro.

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