“Banco Popular tem 7% das PME”
Quota de mercado do Banco Popular junto das PME portuguesas vai continuar a crescer, segundo o seu presidente
Nas boas-vindas aos convidados da terceira edição do Conversas Soltas dedicadas ao agroalimentar e, em particular ao setor do tomate, o presidente do Banco Popular destacou o papel da instituição no apoio às pequenas e médias empresas (PME) portuguesas. “O Banco Popular em Portugal tem uma quota de financiamento às PME de 7% e queremos continuar a crescer”, disse Carlos Álvares.
Em Espanha, a quota de mercado do banco no financiamento às PME atinge os 17,5%, segundo avançou Carlos Álvares.
Também o diretor do negócio agroalimentar do Banco Popular para a Andaluzia referiu o impacto do setor agroalimentar naquela instituição financeira. À margem do debate, Miguel Guerra Veléz precisou que o setor representa cerca de oito mil milhões de euros de crédito bancário para a instituição, só na Andaluzia.
Uma situação que se relaciona com o facto de aquela região ter um perfil marcadamente agrícola, com cerca de 60% do seu território ocupado pela agricultura.
Miguel Guerra referiu, a propósito do tema em destaque, que, de acordo com a experiência que acompanha, os produtores de tomate não têm problemas de rentabilidade, sendo a cultura até “muito rentável”, sobretudo para os agricultores que não se dedicam à monocultura mas que vão fazendo rotatividade de solos e de culturas.
Depois de um primeiro debate genérico sobre o setor agroalimentar, e de um segundo sobre a fileira do arroz, foi agora a vez de a iniciativa conjunta do Banco Popular e do Global Media Group destacar os exemplos de sucesso no setor do tomate.
O administrador do Global Media Group José Carlos Lourenço marcou presença no evento lembrando que, quando se decidiu avançar para este conceito ambicioso de analisar cada uma das fileiras da agroindústria, nem sempre se tinha consciência da evolução extraordinária que se deu no setor.
Um progresso que, sublinhou, “não se deveu a um rasgo particular de uma pessoa ou de uma política, mas ao contributo dos empresários, universidades e investigadores, e também dos bancos que financiaram projetos com valor, mostrando que o país se faz com todos”.