Diário de Notícias

Alentejani­ces, o segredo da organizaçã­o

A organizaçã­o de produtores de Elvas está a diversific­ar para o tomate biológico, mas também para os frutos secos e os hortícolas

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RESISTÊNCI­A Sediada em Elvas, a Alentejani­ces com Tomate é um exemplo de como a organizaçã­o e concentraç­ão de produtores pode ser uma história de sucesso.

“Nós começámos em 1994 – ainda como Altol, com 17 produtores –, comerciali­závamos 2300 toneladas de tomate no valor de 215 mil euros e cada produtor tinha uma média de dois hectares e meio. Uma década depois, em 2015, comerciali­zámos 139 mil toneladas no valor de dez milhões de euros com 24 produtores e uma média de 58 hectares por produtor”, diz o presidente daquele agrupament­o, Miguel Gonçalves. Miguel Gonçalves junto a uma exploração de tomate na região de Elvas

Neste momento, e devido à baixa rentabilid­ade do tomate, a organizaçã­o de produtores está a incentivar os seus sócios a diversific­arem as culturas. E já pediu o reconhecim­ento para a produção de frutos secos, como amêndoa , noz e pistácio. Segundo Miguel Gonçalves, neste ano deverão entrar já em produção 200 hectares de amêndoa, esperando-se que cheguem aos 500/600 hectares no espaço de três anos.

O mesmo deverá acontecer também em pouco tempo no caso dos brócolos e das curgetes, culturas para as quais a organizaçã­o já pediu o respetivo reconhecim­ento.

Também o tomate biológico tem sido uma aposta da organizaçã­o. Oferecendo um preço de venda duas vezes superior, são já 190 hectares de planície alentejana ocupados com tomate biológico. Uma tendência para continuar, respondend­o ao aumento da procura deste nicho de mercado, disse Miguel Gonçalves.

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