Diário de Notícias

Mais um recorde de Ronaldo e Real na final com o Grêmio

Al Jazira esteve em vantagem até ao intervalo. Cristiano Ronaldo e Bale resolveram. VAR anulou um golo a cada equipa

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O golo de Cristiano Ronaldo que na altura permitiu ao Real Madrid empatar o jogo

NUNO FERNANDES O Real Madrid venceu ontem o Al Jazira, por 2-1, e apurou-se para a final do Mundial de Clubes, onde sábado vai defrontar os brasileiro­s do Grêmio de Porto Alegre em busca do sexto troféu nesta competição, depois dos triunfos nas edições de 1960, 1998, 2002, 2014 e 2016. Além da passagem à final, o triunfo dos merengues assinalou ainda mais um recorde de Cristiano Ronaldo: com o golo apontado ontem passou a ser o melhor marcador de sempre em Mundiais de Clubes, com seis golos, passando os rivais Messi e Luís Suárez. E ainda tem a final de sábado para aumentar este pecúlio.

O anfitrião Al Jazira, que se tinha apurado para as meias-finais graças ao triunfo por 1-0 sobre os japoneses do Urawa Red Diamonds, chegou a estar em vantagem, na sequência de um golo do brasileiro Romarinho ainda antes do inA tervalo, depois de Ronaldo e Modric terem acertado nos postes e do guarda-redes Ali Khaseif ter parado várias investidas. Mas no segundo tempo, o poderio do Real Madrid veio ao de cima, com Ronaldo a empatar o jogo aos 53’. Antes, o videoárbit­ro (o português Artur Soares Dias) já tinha anulado um golo a cada uma das equipas. Primeiro a Boussoufa, do Al Jazira, por fora de jogo; e minutos depois a Casemiro, consideran­do que Benzema estava fora de jogo, embora o francês aparenteme­nte não tenha tido influência no lance.

Com tudo igualado e o jogo a caminhar para o final, e depois de duas bolas aos ferros de Benzema, a equipa de Zinedine Zidane chegou ao golo da vitória. Gareth Bale, que tinha entrado aos 80’, marcou no minuto logo a seguir, num golo que ainda deu a sensação de ter sido marcado por Ronaldo, que simulou um toque de calcanhar (bem ao estilo de Madjer), mas não chegou a tocar na bola.

final está agendada para sábado, às 17.00 (RTP1), e será disputada diante do Grêmio, equipa brasileira que conquistou um lugar nesta prova por ter ganho a Taça Libertador­es e que, nas meias-finais, afastou o Pachuca, do México.

Caso o Real Madrid saia vencedor da final, garante o sexto troféu nesta prova (contando com as Taças Interconti­nentais) e Cristiano Ronaldo o quarto, depois de ter ganho pelo Manchester United em 2008 e pelo Real nas edições de 2014 e 2016.

O jogo diante da equipa dos Emirados Árabes Unidos veio confirmar uma tendência deste Real Madrid: poucos golos para o número de remates realizados. Ontem, aos 10 minutos de jogo, Ronaldo e companhia já tinham disparado seis vezes à baliza adversária. Até ao intervalo foram 17 remates e nenhum golo e a estatístic­a no final do jogo era demolidora: um total de 36 remates, 14 à baliza, quatro aos postes e 19 cantos para apenas dois golos apontados. “Não sabemos explicar porque criamos tantas ocasiões de golo e não conseguimo­s marcar. Sofremos porque a bola não queria entrar. Agora vamos descansar porque queremos muito ganhar mais este título”, disse no final Zinedine Zidane.

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