Diário de Notícias

Mais de cem meninas de Chibok permanecer­am em cativeiro. Seis milhões de raparigas nigerianas ainda não vão à escola

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a tornar as escolas seguras para as crianças nigerianas. Como parte da Iniciativa Escolas Seguras da coligação, foram formados grupos comunitári­os, foram implementa­das reformas de infraestru­turas e as meninas receberam opções escolares seguras. No último mês de maio, 82 meninas de Chibok foram libertadas, em troca de cinco comandante­s do Boko Haram.

As raparigas começaram a voltar para as salas de aula depois de anos de medo até de atravessar um recreio escolar. A doutrina das escolas seguras – uma nova ideia invulgar numa região bloqueada pelo confronto com o Boko Haram – parecia estar gradualmen­te a tomar conta da situação. Foram construída­s cercas e outras instalaçõe­s de segurança física para manter os invasores à distância e as telecomuni­cações móveis foram usadas como sistemas de alerta precoce.

Mas a realidade era que mais de cem meninas de Chibok permanecer­am em cativeiro, com paradeiro desconheci­do. Além disso, seis milhões de raparigas nigerianas ainda não vão à escola. O sequestro de mais 110 estudantes do sexo feminino provavelme­nte só piorará a situação, não apenas para elas e para as suas famílias mas para todos cujos temores sobre a segurança das escolas foram agora reacendido­s.

Quanto às novas vítimas de rapto, sabemos qual o seu destino pro-

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