Diário de Notícias

Raúl Jiménez participa em golos a cada 22 minutos

Mexicano jogou 220 minutos nas últimas 11 jornadas e esteve envolvido em dez golos nesse período, sempre a partir do banco

- DAVID PEREIRA

Raúl Jiménez voltou a estar em destaque no sábado, com uma assistênci­a de letra para Jonas frente ao V. Guimarães, e reforçou o estatuto de arma secreta para Rui Vitória.

O avançado mexicano, utilizado por 26 vezes nesta época a partir do banco de suplentes na I Liga – foi uma vez titular, na visita ao Marítimo, e não esteve em cena na receção ao V. Setúbal –, tem sido talismã para o Benfica nas derradeira­s 11 jornadas, depois de uma primeira volta aquém das expectativ­as.

O antigo jogador do América e do Atlético de Madrid apenas esteve em campo em 220 minutos desde a viragem do campeonato, mas nesse período esteve envolvido em... dez golos: marcou quatro, fez quatro assistênci­as e participou ainda na construção de mais dois. Feitas as contas, em média, participa num golo a cada 22 minutos.

Braga colocou ponto final à seca Depois de um período de seca em todas as competiçõe­s que durou quase quatro meses – de 20 de setembro a 13 de janeiro –, Jiménez deu um pontapé na crise na sempre complicada visita a Braga (18.ª jornada). Entrou aos 73 minutos e apontou o golo da tranquilid­ade aos 90+1’, num triunfo por 3-1.

Nas duas jornadas seguintes, diante de Desp. Chaves e Belenenses, voltou a estar em branco, mas reencontro­u-se com os golos nas receções a Rio Ave (5-1) e Boavista (4-0), embora tenha apenas sido lançado aos 81 e 78 minutos, respetivam­ente.

Na 24.ª ronda, em Paços de Ferreira, o ponta-de-lança de 26 anos começou a mostrar novamente que sabe mais do que se encontrar com as redes adversária­s. Em pouco mais de meia hora, fez duas assistênci­as – ainda que a primeira involuntár­ia – e participou na construção do restante golo numa vitória por 3-1, numa partida em que os encarnados estiveram em desvantage­m.

No fim de semana seguinte, não teve qualquer envolvimen­to nos cinco golos (sem resposta) com que o Benfica esmagou o Marítimo na Luz. Contudo, na jornada que se seguiu, frente ao Desp. Aves, iniciou uma série de (por enquanto) três jogos sempre em lances de golo. Nesse encontro diante da equipa avense (2-0) viu o companheir­o Rúben Dias apontar o segundo golo benfiquist­a numa recarga a um remate seu defendido pelo guarda-redes Adriano Facchini. Mais decisivo e impression­ante foi uma semana depois, em Santa Maria da Feira: entrou aos 58 minutos, inaugurou o marcador aos 59 e fez a assistênci­a para o segundo golo aos 75’, num triunfo por 2-0. Agora, depois da paragem para os jogos das seleções, voltou a ser importante e logo com nota artística, com o cruzamento de letra que deu o segundo golo encarnado em mais uma vitória por 2-0, desta vez sobre o V. Guimarães.

Com quatro golos como suplente utilizado, Raúl Jiménez é o líder da I Liga nesse capítulo, a par de Luiz Phellype (Paços de Ferreira) e Mateus (Boavista).

Nas outras provas, o mexicano somou dois golos pelo Benfica: um na Supertaça diante do Vitória de Guimarães, também a partir do banco; e outro na Taça da Liga, ao Sporting de Braga, este como titular.

Jiménez apontou quatro golos, fez quatro assistênci­as e participou na construção de mais dois golos durante a segunda volta

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Avançado mexicano tem-se destacado nesta época também pelas assistênci­as para golo

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