Diário de Notícias

As vidas e as histórias que fazem a Santa Casa

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Aos 21 anos, Elton Afonso está a aprender a viver sozinho com a ajuda da Santa Casa. Com mais tempo de trabalho em Alcoitão do que Elton tem de vida, a terapeuta Gracinda Antunes Valido viu a sua dedicação ser reconhecid­a e a escola da instituiçã­o levar o seu nome. E o cantor Ruben Matay talvez até seja um nome conhecido dos portuguese­s, mas o trabalho mais importante é o que faz com os jovens do Bairro da Boavista, em Lisboa, como animador social.

O que têm estes casos em comum? São algumas das pessoas da Santa Casa da Misericórd­ia de Lisboa (SCML) que dão a cara pelas causas que a instituiçã­o apoia, no ano em que comemora o 520.º aniversári­o. São essas as histórias que vamos conhecer ao longo dos próximos meses, numa parceria entre o DN, a TSF e a Santa Casa. Todos os fins de semana, de abril a junho, e depois de setembro a novembro, uma história nova para ler no jornal, ouvir na rádio e para ver no site.

Algumas das histórias são de pessoas como Gracinda e Ruben, dois dos cerca de cinco mil trabalhado­res da Santa Casa, que ajudam com o seu trabalho diário a que esta instituiçã­o com mais de meio milénio de história cumpra a sua missão. Outras estão do outro lado e a determinad­o momento viram a vida mudar graças a esse mesmo trabalho ou a um apoio, uma bolsa, um prémio.

Grande parte do financiame­nto que sustenta estes projetos vem dos lucros dos jogos sociais, uma tradição que começou com a Lotaria Nacional, ainda no século XVIII. Todos os anos a Santa Casa recebe 27,77% dos resultados líquidos de exploração de jogos como o Euromilhõe­s, a Raspadinha e o Placard, conforme definido por lei, o que em 2016 represento­u cerca de 200 milhões de euros. Nesse mesmo ano, o último com relatório e contas disponível (o de 2017 será apresentad­o em breve), as despesas totalizara­m 199,7 milhões de euros, com predomínio da ação social (56%) e da saúde (25%).

Mas além destas áreas a Santa Casa dá ainda bolsas de estudo a atletas, numa parceria com os comités olímpico e paralímpic­o, bolsas artísticas e prémios de empreended­orismo e inovação e ciência. São essas as histórias que vamos conhecer.

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Todos os anos a Santa Casa recebe 27,77% dos resultados líquidos de exploração de jogos como o Euromilhõe­s, a Raspadinha e o Placard A Santa Casa tem cerca de cinco mil trabalhado­res, espalhados por creches, lares e outros serviços

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