Diário de Notícias

Terceira travessia sobre o Tejo continua em estudo. PCP insiste

IDEIAS Nova travessia a ligar Lisboa e a Margem Sul é tema recorrente. Um grupo de trabalho reúne-se mensalment­e, mas sem compromiss­o

- SÍLVIA FRECHES

PCP avisa que vai “continuar a pressionar” para que o projeto da travessia Barreiro-Lisboa se “concretize o mais rapidament­e possível”

O grupo de trabalho para avaliar a nova localizaçã­o da terceira travessia do rio Tejo (TTT) continua com reuniões praticamen­te mensais, mas as perspetiva­s de o governo avançar com algum projeto a curto prazo são para já escassas. Não existem compromiss­os com datas nem com locais, apesar de o ministro do Planeament­o, Pedro Marques, já ter admitido que a TTT pode avançar após a decisão de alargar a oferta aeroportuá­ria da região de Lisboa à Margem Sul.

O assunto da nova travessia do Tejo é assunto recorrente há vários anos, chegou mesmo a ter concurso lançado, mas que foi suspenso em 2011. A explicação foi a degradação da situação económica de Portugal. Nessa altura, a TTT estava ligada ao projeto de alta velocidade ferroviári­a.

Um túnel Algés-Trafaria (proposto pela Lusoponte), uma ponte-túnel Beato-Montijo (defendida num estudo da CIP como o melhor acesso ao novo aeroporto na Margem Sul), uma travessia Chelas-Barreiro (solução que chegou a reunir maior consenso do executivo), um túnel Alverca-Margem Sul (sugestão apresentad­a na Ordem dos Engenheiro­s) foram algumas das ideias para a TTT.

Entre os partidos, tem sido o PCP a assumir com mais insistênci­a a necessidad­e de se avançar com a obra. Ainda na quarta-feira, no Parlamento, após a audição do Laboratóri­o Nacional de Engenharia Civil sobre a situação da Ponte 25 de Abril, os comunistas voltaram a insistir com o assunto. O deputado Miguel Tiago considera que é tempo de dar o passo em frente e construir a travessia Barreiro-Lisboa. E avisou que, da parte do PCP, “há intenção de continuar a pressionar para que esse projeto se concretize o mais rapidament­e possível” e que essa pressão vai existir “independen­temente dos governos”.

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