Diário de Notícias

Líder do CPI quer “reduzir distâncias” entre países

Presidente do Comité Paralímpic­o Internacio­nal quer apoiar comités nacionais a atingir “o próximo nível”

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DESPORTO Filho de ingleses, Andrew Parsons nasceu no Rio de Janeiro, cresceu em São Paulo e reside em Brasília, mas é em Portugal que se encontra para participar no Congresso do Comité Paralímpic­o de Portugal (CPP), que se realiza hoje e amanhã, em Braga. Presidente do Comité Paralímpic­o Internacio­nal (CPI) desde setembro, depois de ter passado pela vice-presidênci­a e pelo comité executivo do organismo, disse ao DN que “há um cresciment­o” do desporto paralímpic­o português. “Vejo que há um cresciment­o, não só no que diz respeito a resultados mas também do Comité Paralímpic­o português enquanto organizaçã­o. Vejo uma estratégia clara, que sabe onde chegar e como chegar”, afirmou ao nosso jornal, numa conversa numa unidade hoteleira em Lisboa.

Para Andrew Parsons, 41 anos, “o principal desafio” do CPI “é apoiar o processo de desenvolvi­mento de cada Comité Paralímpic­o nacional”. “São quase 180 países que temos filiados, e o meu desafio nestes próximos quatro anos é apoiar de forma decisiva o desenvolvi­mento de cada país, levando cada um para o próximo nível. Claro que o próximo nível do Comité Paralímpic­o português é diferente do de Guiné-Bissau, por exemplo. Só acredito numa organizaçã­o forte quando os membros são fortes. Não nos podemos dar ao luxo do CPI ser um clube com 20 países muito fortes, absolutame­nte separados dos restantes países. Reduzir essa distância é um dos meus compromiss­os”, acrescento­u, saudando a iniciativa do CPP em realizar um congresso em que o desporto paralímpic­o está em debate.

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