Diário de Notícias

Maior precisão encarnada no último terço

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EQUILÍBRIO Benfica e FC Porto estão separados por um ponto. Ou seja, há questões de pormenor em que tudo tem contado e vai continuar a contar para a atribuição do título nacional, que pode ser o quinto consecutiv­o para o clube da Luz e o primeiro do FC Porto desde 2013.

Verificand­o o quadro ao lado dá-se o preciosism­o de nove itens serem a favor do Benfica e oito beneficiar­em a formação portista – há um empate técnico em desarmes. Portanto, maior equilíbrio era difícil. Para extrairmos algo de significat­ivo que permita encontrar um caminho, seja ele mais ou menos apertado, podemos reparar que o Benfica tem uma maior precisão no último terço de terreno. Faz menos remates, é certo, contudo acerta mais na baliza, o que é logo meio caminho andado para o golo. Acresce que exibe uma taxa de conversão superior ao FC Porto, para já não falar dos passes eficazes no último terço, onde tudo se decide, portanto.

Pode dizer-se que os dragões são uma equipa superior no capítulo defensivo e isso vê-se, por exemplo, nas interceçõe­s, pois existe uma diferença assinaláve­l de 3,2 a cada 90 minutos que favorece a formação de Sérgio Conceição.

Vendo os dados de uma forma crua pode constatar-se que o Benfica ataca melhor, mas o FC Porto é mais forte quando não tem bola. Será assim amanhã, sabendo-se que o empate mantém o campeão na liderança?

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