Diário de Notícias

Margarida Balseiro Lopes “Quero ser conhecida como a melhor presidente de sempre”

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gradual dos manuais escolares em papel por conteúdos digitais (nos últimos três anos terão sido gastos 25 milhões de euros do Orçamento do Estado). Infelizmen­te, as escolas apetrechad­as ainda são uma minoria, como tive oportunida­de de visitar algumas durante a campanha eleitoral. E a terceira, sabendo que é suposto os alunos serem os principais intervenie­ntes no processo educativo, devem ter uma palavra na avaliação dos professore­s, permitindo premiar aqueles que verdadeira­mente inovam, e sobretudo que marcam e se diferencia­m no percurso de cada um de nós. histórico, o importante é perceber que não é esse o fator de mobilizaçã­o do meu mandato como presidente da jota, mas que sirva para inspirar as raparigas e mulheres que se inscrevem na JSD, para que elas saibam que podem ser o que quiserem na estrutura, que saibam que não existe [na JSD] nenhum teto de vidro. Foi importante receber o apoio do líder do partido, no final do congresso? Claro que sim. Aliás, Rui Rio teve um comportame­nto exemplar na campanha eleitoral: não se imiscuiu em rigorosame­nte nada. Julgo que isso acontece porque ele foi dirigente da JSD, e se há pessoa que conhece e sabe o que é a autonomia da jota é ele. Para além de que essa autonomia não se traduz apenas na sua forma de funcioname­nto, mas sobretudo nos temas que a JSD traz, que podem ou não ser de acordo com a linha política ou as propostas apresentad­as pelo partido. Estou certa de que ele respeitará e dará margem para que essas divergênci­as saudáveis também possam existir, se as houver. Margarida Balseiro Lopes está habituada à luta desde pequena. Não fosse ela nascida e criada na Marinha Grande, social-democrata convicta numa terra onde o PSD ocupa últimos lugares no ranking eleitoral, a contrastar com a maioria dos concelhos do distrito de Leiria – ainda vincadamen­te laranja.

A jovem Margarida deu nas vistas cedo, tornando-se uma das mais jovens deputadas na Assembleia da República, nas últimas legislativ­as. Aos 28 anos, é consultora fiscal e soma já uma larga experiênci­a política na estrutura do partido. Quando anunciou a entrada na corrida à liderança da JSD nacional, pouco depois das diretas – em que optou por não declarar apoio a nenhum dos candidatos –, entre os jotas foi logo notória a convicção de que iria ganhar. Mesmo sabendo que o adversário, André Neves, fora um apoiante declarado de Rui Rio. Ontem, no 25.º congresso dos jovens social-democratas, que decorreu na Póvoa deVarzim, dissiparam-se as últimas dúvidas: Margarida venceu por mais de 60 votos de diferença, num total de 86.

Depois de felicitar pessoalmen­te no congresso a nova líder da JSD, Rui Rio considerou ter naquela estrutura “a melhor aliada” para lutar Ataque ao governo e credores Rio aproveitou ainda o palco do congresso da JSD para criticar o governo por “recusar dizer quem foram os credores que ficaram com o nosso dinheiro”, impedindo “melhorar a qualidade de vida das pessoas”. “Estamos a falar de um escasso número de pessoas que ficou a dever milhões e milhões à CGD e ao Novo Banco [BES ]. Nalguns casos, serão provavelme­nte os mesmos de um lado e de outro. Mas, se não temos capacidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas e o poder de compra dos funcionári­os públicos, digam, pelo menos, quem são os principais responsáve­is por isso teracontec­ido”,afirmou.P.S.L. com Lusa

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