Trabalhadores de supermercados de novo em greve
Há mais de um ano que os sindicatos negoceiam com APED novo contrato coletivo para setor da distribuição
DISTRIBUIÇÃO Contra a precariedade, pelo aumento dos salários e “o fim imediato dos bloqueios à negociação coletiva”, o SITESE – Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo, afeto à UGT, e o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (afeto à CGTP) convocaram para hoje uma greve dos trabalhadores das empresas associadas da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, organização que integra empresas como o Continente, o Pingo Doce, Lidl, Auchan, Intermarché, Dia, Minipreço ou Aldi.
Os trabalhadores dos hipers e supermercados voltam a paralisar, à semelhança de anos anteriores, pelo direito ao gozo do feriado do 1.º de Maio, algo que deixou de existir desde 2011, ano em que dois dos principais operadores da grande distribuição (o Continente e o Pingo Doce) passaram a funcionar no feriado. Até então, apenas alguns supermercados abriam portas no Dia do Trabalhador.
A greve, até às 24.00 de terça-feira, segue-se à convocada no domingo de Páscoa – segundo o SITESE com uma adesão de 50%; a APED fala em impacto residual – bem como paralisações durante o mês de abril no Lidl (29 e 30 de abril). A 4 de maio é a vez dos trabalhadores do Dia, estando prevista uma concentração junto do Ministério do Trabalho. Os sindicatos e APED negociam há 17 meses um novo contrato coletivo para o setor.