Irão teve programa nuclear secreto, acusa Netanyahu
Horas após um bombardeamento à aliança de Assad, Telavive afirma que Teerão desenvolveu projeto de armas nucleares
Do Ministério da Defesa para o mundo, em inglês, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou o que diz serem “arquivos nucleares secretos” que provam que o Irão tentou desenvolver secretamente armas nucleares. Netanyahu afirmou que o material obtido por Telavive mostra que Teerão mentiu. Numa apresentação em PowerPoint, o israelita mostrou o que diz serem “cópias exatas” de documentos obtidos pelos serviços secretos de um armazém em Teerão. São 55 mil páginas de provas e outros 55 mil arquivos em 183 CD do programa de armas nucleares chamado Projeto Amad, que tinha o objetivo de produzir cinco ogivas nucleares.
Em 2015 o Irão acordou com a comunidade internacional em restringir o programa de energia nuclear em troca do levantamento das sanções.
Os arquivos foram partilhados com os EUA e serão enviados à Agência Internacional de Energia Atómica. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que há muito ameaça romper o acordo nuclear, disse que a situação não é “aceitável” e que vai tomar uma decisão sobre o acordo até dia 12.
Noutra frente, os ataques de mísseis que atingiram várias bases militares sírias perto de Hama e Aleppo durante a noite de domingo, tendo causado grandes explosões, não foram reivindicados. O exército sírio limitou-se a culpar os seus inimigos pela “nova agressão”.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com base em Londres, informou que pelo menos 26 pessoas foram mortas nos ataques de domingo e que dezenas de outras estão desaparecidas. A maioria das vítimas serão iranianos e membros de uma milícia iraquiana apoiada pelo Irão.
Um porta-voz do Exército de Israel disse que não iria comentar sobre informações estrangeiras. Amos Yadlin, ex-chefe dos serviços secretos militares israelitas, disse à Reuters que Israel está provavelmente por trás dos ataques. “Israel tem de