Do que se trata é de conseguir diagnósticos fiáveis sobre a “integridade nacional”, em “todos os pilares fundamentais da estrutura sociopolítica e económica do país”. De cada país
da política legislativa para os
se ocupou da XLVII reunião ordinária do Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (CLAD), em novembro passado, e onde Portugal “votou favoravelmente a metodologia para aprovação da Carta Ibero-Americana de Ética e Integridade na Função Pública. Do que se trata é de conseguir diagnósticos fiáveis sobre a “integridade nacional”, em “todos os pilares fundamentais da estrutura sociopolítica e económica do país”. De cada país. O aviso é sobre a generalizada falta de autenticidade na governança mundial, a violação do sistema jurídico imaginado para uma ONU da Paz no fim da Segunda Guerra Mundial, e em consequência o crescente risco para o “mundo único”. O apelo à ética apoia-se na convicção de que no princípio era o verbo, que tem de impor aos governos a substituição do “verbo eu” pelo progressivamente abandonado “verbo nós”. É de sublinhar a proliferação da literatura que lida com a intervenção das Igrejas, sem distinção de matrizes, mas com evidente unanimidade, mas não confessada, da necessidade de paradigmas que presidam com eficácia às regulamentações jurídicas imperativas, respeitadas, com renovação, como se fez no fim da Segunda Guerra Mundial, das jurisdições dos tribunais supranacionais. A experiência de Nuremberga não é necessariamente para esquecer, ao ter a coragem de inovar no que toca à retroatividade das leis.