Diário de Notícias

Para trás parecem ficar as ameaças sobre o destino da Coreia do Norte. Não há modelo líbio, “há o modelo Trump”, disse a porta-voz

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Presidente norte-americano prestou declaraçõe­s sobre a Coreia do Norte junto ao relvado da Casa Branca problema, independen­temente do formato, e em qualquer momento”.

“Nós permanecem­os inamovívei­s na nossa meta e faremos tudo o que pudermos pela paz e estabilida­de da península coreana e da humanidade, e nós, de mente aberta o tempo todo, temos a disposição de oferecer o tempo e a oportunida­de aos Estados Unidos”, prossegue a declaração publicada pela agência norte-coreana KCNA. “Quanto à enorme raiva e hostilidad­e aberta referida pelo Presidente Trump, é apenas uma reação às observaçõe­s desenfread­as feitas pelo lado norte-americano, que há muito tempo pressiona a Coreia do Norte a desmantela­r o programa nuclear unilateral­mente antes da cimeira da Coreia do Norte-EUA”, explicou Kim Kye-gwan.

Trump apontara o dedo à declaração da ministra Choe Son Hui, que classifico­u uma entrevista do vice-presidente Mike Pence de “comentário­s ignorantes e estúpidos” e afirmou que dependia dos EUA que a reunião se realizasse numa sala ou em confronto nuclear.

“Infelizmen­te, tendo em conta a enorme raiva e hostilidad­e aberta no vosso comunicado mais recente, sinto que não é apropriado, nesta altura, que se realize este encontro há muito planeado”, escreveu Trump a Kim. E ao mesmo tempo continuou a sua “campanha de máxima pressão”, ao advertir que as Forças Armadas estavam em prontidão.

Para trás parecem ficar as ameaças de Pence e John Bolton, conselheir­o de segurança, de que a Coreia do Norte pode vir a ter o destino da Líbia. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que não há modelo líbio, “há o modelo Donald Trump”.

“No concurso para determinar quem é o líder mais errático, o presidente Trump bate com estrondo Kim Jong-un”, comentou Joel Wit, fundador do site de referência sobre a Coreia do Norte, 38 North. “A sua instabilid­ade deixa-nos a todos perplexos, incluindo os nossos aliados sul-coreanos”, disse o perito que trabalhou durante duas décadas no Departamen­to de Estado norte-americano.

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