Excedentários pagam reforços na Luz
Depois de uma temporada em que foi muito criticada a falta de investimento no reforço do plantel, o Benfica optou por manter as principais unidades, vendendo os excedentários para conseguir folga financeira para investir em reforços. Os 15 milhões de euros recebidos por João Carvalho (Nottingham Forest), os 5,7 M por André Horta (Los Angeles FC), os 5 M por Cristante (Atalanta), os 3 M por Jiménez (emprestado ao Wolverhampton) e os 1,5 M por João Amaral (Lech Poznan) garantiram receitas na ordem dos 30,2 milhões de euros, um valor superior aos 26,08 M investidos na compra de reforços. Isto além de Anderson Talisca, que foi emprestado ao Guangzhou Evergrande por cerca de três milhões de euros, podendo no final deste ano render uma verba superior a 20 milhões.
O reforço mais caro foi o brasileiro Gabriel, que pertencia aos espanhóis do Leganés e custou, segundo o Transfermarkt, dez milhões de euros. Tal como Alfa Semedo, jogador pelo qual o Benfica pagou 2 M ao Moreirense, vem aumentar o número de opções para o meio-campo, juntando-se a Fejsa, Samaris, Pizzi, Gedson e Krovinovic – João Félix, Zivkovic e Keaton Parks são outros que podem atuar nesta zona.
No ataque, os encarnados viram sair Raúl Jiménez mas contrataram o chileno Castillo aos mexicanos do Pumas (6,85 M) e asseguraram Ferreyra (ex-Shakhtar) a custo zero.
A defesa foi, porém, o setor mais remendado. Saíram Eliseu e Douglas, mas voltou Yuri Ribeiro (ex-Rio Ave) para o lado esquerdo, foram contratados Ebuehi (custo zero, ex-Den Haag) e Corchia (cedido pelo Sevilha por 700 mil euros) para a direita e chegaram Conti (3,5 M ao Colón) e Lema (custo zero, ex-Belgrano) para o eixo defensivo. Para a baliza, Paulo Lopes retirou-se e há um novo titular: Odysseas Vlachodimos, contratado ao Panathinaikos por 2,43 M.