A sua primeira intervenção [de Joe Biden], honrando a memória dos milhares de americanos que morreram em combate pela justiça natural, declara a sua vinculação ao credo dos valores.
não colaboram, parecendo que os EUA e o Reino Unido entendiam que estavam apenas submetidos ao juízo de Deus.
Entretanto, o historiador Timothy Snyder mantinha-se na conclusão, que publicara, de que “ele procurou sempre destruir a verdade dos factos para destruir a democracia”. De caminho, a servir de exemplo, não se impediu de publicamente pôr em perigo de vida a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, incitando a população a “libertar o Estado” de quem procurava defender a população que a elegera, da negação da existência da pandemia. O violento ataque ao Capitólio não é um ponto final das suas históricas intervenções e dificilmente pode deixar de tornar atenta a opinião pública sobre o brutal crescimento do comércio de armas, quando está identificada pelo FBI uma milícia da extrema-direita, junta-se a identificada afirmação de uma milícia armada trumpista, e finalmente a breve carta que deixou ao sucessor na Casa Branca, lembrando nas breves palavras que o seu projeto político não perdeu nem a definição nem a procura dos meios.
O governo do Michigan não parece estar esquecido. O novo presidente, cujo primeiro ato foi a consagração do Cemitério Nacional de Arlington, sabe que a nação não se recebe a “benefício de inventário”, e que, além dos erros não esquecidos, avulta o passado de serviço ao que finalmente é a nação. O problema que enfrenta marca o número, que não terminou, dos apoios de responsáveis internacionais pelos objetivos da ONU e da UNESCO: uma só terra, património comum da humanidade. A sua primeira intervenção, honrando a memória dos milhares de americanos que morreram em combate pela justiça natural, declara a sua vinculação ao credo dos valores acima do credo dos interesses sem justiça.