MODA MASCULINA mas com espetacularidade, foram desvendadas em Milão e Paris ideias para o próximo inverno.
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Por streaming e com possibilidade de rever uma e outra vez todos os detalhes, Milão e Paris fizeram o possível para manter o calendário das suas semanas da moda e apresentar as coleções masculinas. Faltou a criatividade das primeiras filas, mas não houve ausência de espectáculo na passerelle.
Na Louis Vuitton, foi a sexta vez que o norte-americanoVirgil Abloh mostrou as suas ide ias para a marca de luxo francesa. Chamou-lhe Ebonics e trouxe a evocação do movimento Black Lives Matter para o espaço modernista da Tennis Club de Paris.
Num ano em que o conforto foi palavra de ordem, o designer de origem ganesa quis rever os clássicos. O verde dos mármores contrastava com estes homens de fatos grandes e calças largas, cinzento muito claro e, como se quer quando se fala de Virgil Abloh, fez-se o casamento entre o que sempre foi formal – a camisa e a gravata – e tudo o que a cultura de rua manda. Neste ano até vimos recuperar o slogan Turista vs. Purista, que mostrou em 2018.
O resto é sempre Louis Vuitton a ser Louis Vuitton, não perdendo uma oportunidade para apresentar mais um objeto que se possa converter em desejo de colecionador – sempre que possível com o famoso monograma estampado. Um desses casos é o clássico saco de viagem em amarelo.
Uma marca portuguesa
A Semana da Moda de Paris, que decorre até 24 de janeiro, contou, pela segunda vez com a participação dos portugueses Ernest W. Baker.
A marca portuguesa, cofundada pela dupla Inês Amorim e Reid