INCÊNDIOS
O PSD quer explicações pelo facto de, pelo segundo ano consecutivo, não estar operacional a capacidade dos 12 drones de deteção de incêndios anunciada no ano passado. O Tribunal de Contas assegura que “a qualquer momento” pode fiscalizar o contrato de 4,5
Abancada parlamentar do PSD quer explicações do ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, sobre a situação dos 12 drones da Força Aérea Portuguesa (FAP) para apoio à vigilância florestal e deteção de incêndios, na sequência da nova suspensão dos voos destas aeronaves, anunciada pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), depois de ter caído mais um destes aparelhos na quarta-feira.
“O ministro tem de explicar em detalhe porque é que uma capacidade constituída por 12 drones que anunciou para 2020, pelo segundo ano consecutivo não existe. Recordo que no passado dia 7 de julho o senhor ministro disse no parlamento que nesse dia estavam operacionais seis drones com cinco equipas dos três ramos. Onde estão esses drones agora, porque não estão a voar? O que nos parece é que o ministro anuncia sucessivamente uma capacidade fantasma e que o tão apregoado sistema de drones de deteção de incêndios rurais continua, pelo segundo ano, em fase de testes”, assinala Ana Miguel Santos, coordenadora do PSD para a área da Defesa Nacional e subscritora das perguntas enviadas ontem ao ministro.
Conforme o DN noticiou, a queda de uma destas aeronaves junto à base aérea de Beja, quando regressava de uma missão de vigilância, levou a FAP a suspender todos os voos até serem investigadas as causas do acidente, que deixou o aparelho totalmente despedaçado. Este era um dos 12 drones adquiridos em 2020 pelo valor de 4,5 milhões à empresa portuguesa UAVision. Foi o quarto incidente desde o verão do ano passado a envolver estes drones e a segunda vez que a FAP parou a operação.
De acordo com dados do EMGFA estavam disponíveis para estas missões apenas sete drones, designados Ogassa. Informações reco